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Mostrando postagens de 2020

Você está dançando na chuva? e outras perguntas

Olá, como vai você?  Em tempo de pandemia, como estão suas emoções?  Estamos próximos do fim de 2020. Como você estava em relação ao ‘ano novo’ há um ano? Estava com muito ânimo? Já tinha feito planos? Quem sabe já tinha feito investimentos?  Pois bem, eu imagino que agora, com o fim do ano corrente, você está relutando em fazer planos para o próximo ano. Ou estou equivocada?  Pode ser que o seu ânimo esteja como uma bateria descarregada, posso ver o aviso no visor: conecte o carregador.  Já olhou uma agenda 2021 nos sites da internet? Escolheu um novo “planner” para comprar? Já pensou nas suas férias do próximo ano? A viagem dos seus sonhos vai sair do papel?  Eu entendo que você esteja relutante com tudo isso. Não te culpo. Estamos vivendo as mesmas situações. Eu você e o resto do mundo.  Mas, e se olharmos por outra janela? E se olharmos para as inúmeras oportunidades que esse tempo de crise trouxe? E se olharmos para as oportunidades de nos superarmos, de nos reinventarmos?  Fiz um

A oração que Deus ouve

P eguei de volta a minha bíblia e fui para o sofá. Deitei-me acomodando-me bem e abri o livro em II Crônicas cap. 6. Eu queria ler de novo a oração de Salomão em consagração ao templo. Eu já tinha lido outras tantas vezes. O texto me é familiar. O sol brilhava lá fora. Era um fim de semana. Podia finalmente relaxar e aproveitar um descanso que julguei merecer. Me encanta as histórias bíblicas. Aprendi a aprecia-las desde criança quando ouvia meus pais contando. Davi é um dos meus personagens preferidos. As histórias dos templos me encantam a começar pelo tabernáculo de Moisés. A paixão de Davi e o seu interesse por edificar uma casa para Deus me emocionam. Sei que a ele não foi permitido construir uma morada para Deus porque era homem de guerra. Suas mãos estavam sujas de sangue. Mas, a ele não foi colocado impedimento para desejar e fazer o que estava ao seu alcance para que o templo fosse edificado. Toda a oferta necessária para uma construção que ficou tão famosa foi feita através

Foco

Na semana passada quando a ansiedade pela quarentena chegou a um alto nível, sugeri a um grupo de mulheres um desafio culinário. A intenção era simples, aproveitar o tempo “ocioso” para desafiar-se na cozinha e ao mesmo tempo direcionar a atenção para algo agradável e de certo modo produtivo. Disponibilizei uma receita básica de massa de bolo e o desafio seria dar aquela receita um toque especial, adicionando a ela ingredientes para modificar o sabor, a textura e a aparência. Fiquei muito feliz quando comecei a receber o retorno daquele desafio. Muitas mulheres toparam e fizeram receitas incríveis. Eu também fiz a minha receita. Foi muito interessante e gratificante ver que o trabalho gerado daquele desafio manteve as mulheres, que participaram, longe de mensagens ruins referente a pandemia. O foco é algo muito importante. Se focamos nossa atenção nas mensagens referentes a pandemia divulgadas no Whatsapp, nos principais jornais, nas revistas ou nos canais do YouTube não tem como n

Um livro (ou mais) por mês

Já fazia algum tempo que não me propunha o desafio de leitura. Então, eu me desafiei no inicio do ano a ler pelo menos um livro por mês. Talvez você se identifique comigo quando digo que ler já não é uma tarefa fácil. Temos vivido em tempos em que a comunicação se torna cada vez mais resumida e rápida. Basta olhar para o Twitter... Os blogs se tornaram ambientes desolados. Seus textos são considerados muito extensos e cansativos. Assim, o que dizer de livros que consomem mais de 100 páginas? Pois é, aí está o desafio! Mas, é um desafio bom e por essa razão eu tenho me empenhado a vivencia-lo. Comecei o ano lendo o clássico: Cristianismo Puro e Simples de C. S. Lewis. Não sei se foi a melhor opção, mas, foi o meu primeiro do ano. É um livro muito bom, mas achei difícil de ler. Tem uma linguagem antiga e filosófica, me exigiu muito mais atenção e concentração do que imaginava que teria que ter. Encontrei nele ajuda para desenvolver um assunto com meus alunos da escola bíblic

Calmaria em alto mar

Lembrei-me dos meus tempos de criança quando na escola dominical cantávamos canções de uma maneira inteiramente despretensiosa. Aprendíamos facilmente as letras e nos deleitávamos nas melodias, repetindo muitas vezes aqueles versos no embalo do corpo. Cada música aprendida era ensinamento gravado na mente e no coração. A palavra de Deus instrui que os pais devem ensinar as crianças o caminho que deve andar e certamente uma forma eficaz para o ensino é a música. Cada vez que me recordo dos métodos dos meus pais para o ensino agradeço a Deus porque eles foram (e são) sábios o suficiente para entender que a música, a história, a brincadeira e a correção entrelaçadas ao amor e cuidado por mim e por meus irmãos eram (e ainda são) métodos eficazes para o aprendizado.   O tempo passa, a criança cresce e aquela despretensão não persiste. A inclinação para o erro, as pressões exteriores, a falta de maturidade e a insegurança na fé colocam à prova o ensinamento que recebemos. Alegro-me em sabe

Fotografia

Um post diferente hoje...  Apenas para compartilhar alguns cliques.  "Onde você foca determina o que vê." Jordan Peterson

A esperança tem fome: Alimente-a!

Certamente você já ouviu alguém mencionar a história de José, personagem bíblico, para ilustrar um sermão cuja mensagem central era a respeito de sonhos. Ele sem dúvida representa muito bem o tema e inspira a qualquer pessoa que tem um grande sonho. Inspirou a mim e segue inspirando. Sempre me achei sonhadora. Lembro-me de passar parte da minha infância imaginando os sonhos que gostaria de realizar “quando crescesse”. Porém, assim como José, inevitavelmente passamos alguns desafios até alcançarmos aquilo que almejamos e é necessário mais que o desejo, a inspiração e a imaginação para chegarmos ao ápice da realização. Quando crianças não fazemos conta do que é necessário enfrentar na vida para alcançar o que sonhamos. Não há barreira, não há limites. José sonhou com um futuro promissor, mas não viu a cova, nem as algemas e nem as prisões. E você há de concordar comigo que se víssemos os obstáculos interpostos no caminho pensaríamos duas vezes antes de seguir com nossas ambições, con

A catapulta Frustração

Responda-me por favor, você já sofreu uma decepção neste ano? Que coisa não? “Nem começamos o ano” e já tivemos motivos para nos decepcionar com algo ou com alguém. A menos que você seja uma exceção, claro! Mas, acredite, as decepções/frustrações que as circunstancias da vida nos revelam não são de todo ruins! Se estamos em busca de desenvolvimento pessoal vamos precisar tomar decisões importantes, vamos precisar escolher uma direção a seguir, vamos precisar abrir mão de algumas coisas que nos amarram. Ás vezes surgirão situações que nos envergonharão ou nos confrontarão. Outras vezes precisaremos recuar, pedir perdão e reconhecer que precisamos de ajuda. Nada é tão fácil. Porém, muita coisa não é tão difícil como julgamos ser. Eu fiquei a pensar sobre o assunto e inevitavelmente veio à minha lembrança a história de Naamã. Lembra-se dele? É um personagem da bíblia. Ele era capitão do exército do rei da Síria muito respeitado e, era leproso. Ele soube através de uma criada jud

Coaching II

Bem-vindo (a) de volta! Voltemos ao assunto de “ coaching” , objeto de reflexão da última postagem. Como prometido, gostaria de contar uma história que me deixou impressionada. Provavelmente você já tenha escutado algo a respeito. Trata-se do Coaching da Caverna. Lhe parece familiar? Talvez você seja muito novo (a) para se lembrar desta história, mas vale a pena lembrar. O homem era bom. Ele começou a trabalhar ainda muito novo, no campo, cuidando do rebanho de ovelhas do seu pai. Os relatos apontam que ele era ruivo, tinha uma aparência agradável, era homem de guerra, corajoso, falava bem e como se fosse pouco era um bom músico. Eu gostaria de ter tido a oportunidade de participar de uma sessão com esse coach , você não? O fato estranho da história, no entanto, era o acesso às suas seções. Imagina que esse homem tão bem falado começou o seu trabalho como coaching depois de fugir para uma caverna. Ele vivia debaixo de uma monarquia e foi justamente por causa do rei que ele se

Coaching I

Olá, enfim aqui está o primeiro texto do ano. Seja bem-vindo (a) de volta e boa leitura! E aqui começo com uma pergunta: O que você sente ao ouvir a palavra Coaching ? Este é ou não é o assunto que você mais ouviu em 2019? A popularização desta palavra e a banalização da atividade me fez lembrar da ojeriza que senti ao ver diversos “profissionais” surgirem se auto intitulando designers há um tempo atrás. Quando eu entrei na faculdade para iniciar o curso de Decoração a grade curricular estava sendo atualizada para incorporar o termo Design . A ideia era tornar o curso muito mais abrangente, mas a confusão e a banalização do termo de fora do meio acadêmico se deu quando se traduziu a palavra do inglês para o português. Assim o que deveria ser entendido como: idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de produtos, desenvolvidos através de métodos e desenhos técnicos com intenção e objetivo de solução de problemas, foi traduzido unica