Pular para o conteúdo principal

Coaching II


Bem-vindo (a) de volta!
Voltemos ao assunto de “coaching”, objeto de reflexão da última postagem. Como prometido, gostaria de contar uma história que me deixou impressionada. Provavelmente você já tenha escutado algo a respeito. Trata-se do Coaching da Caverna. Lhe parece familiar? Talvez você seja muito novo (a) para se lembrar desta história, mas vale a pena lembrar.
O homem era bom. Ele começou a trabalhar ainda muito novo, no campo, cuidando do rebanho de ovelhas do seu pai. Os relatos apontam que ele era ruivo, tinha uma aparência agradável, era homem de guerra, corajoso, falava bem e como se fosse pouco era um bom músico. Eu gostaria de ter tido a oportunidade de participar de uma sessão com esse coach, você não?
O fato estranho da história, no entanto, era o acesso às suas seções. Imagina que esse homem tão bem falado começou o seu trabalho como coaching depois de fugir para uma caverna. Ele vivia debaixo de uma monarquia e foi justamente por causa do rei que ele se refugiou na caverna. Ele era homem de guerra, muito bem-sucedido à frente do exército da sua nação e sua fama deixou o rei enciumado ao ponto de querer mata-lo. Apesar disso, sua reputação era muito boa entre o povo e sua fuga para a caverna atraiu um grupo curioso de pessoas: homens que se achavam em dificuldades, homens endividados, e homens angustiados. E não eram poucos. Os relatos apontam para um grupo de quatrocentas pessoas.
Como já disse anteriormente, o fugitivo era bom, e ao receber estes homens na caverna ele assumiu a liderança e começou a lidar com o pensamento, o sentimento e as ações daquele grupo de pessoas. Ele foi capaz de gerar reflexões e ampliar possibilidades naquele meio. Ao que tudo indica ele fez um excelente trabalho e era tudo o que o grupo precisava, um líder capaz de despertar o desejo de mudança, o desejo de assumir novas ações. Ele foi um verdadeiro coach. Como resultado do seu trabalho, e como homem de guerra que era, ele fez daquele grupo um exército forte. Os homens que entraram na caverna era um material humano pobre, mas a partir dali ficaram conhecidos como: os valentes de Davi, a propósito, este era o nome do coaching. Da caverna de Adulão eles saíram para conquistar território e fazer história tudo porque encontraram um coach muito bem preparado, experiente e habilitado que lhes ajudou a desenvolver suas capacidades, que estabeleceu uma relação de parceria forte e genuína.
O que me impressiona nesta história é ver como Davi ajudou aquele grupo de homens a alcançar um potencial tão grande. A bíblia menciona os valentes de Davi como homens corajosos e destemidos. Foram homens que demonstraram fidelidade, lutaram bravamente e defenderam a nação de Israel. Eles foram ao encontro de Davi quando ele era um fugitivo do rei e permaneceram com ele no seu reinado. Todo ser humano tem potencial que pode ser desenvolvido e um coach pode ajudar neste processo. O que é importante saber é quem é este que se apresenta como tal? Quais são suas habilidades? O que lhe capacita a exercer o coaching? Fique atento a isto e não perca jamais a oportunidade de desenvolver o seu potencial.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que aprendo com a gazela?

Convidada para pregar no culto de encerramento das atividades (2013) do grupo Dorcas (grupo de mulheres da AIDB-Uberlândia), me senti motivada a estudar a história desta personagem bíblica que inspirou o nome do grupo. Quem foi Dorcas? O que seu nome significa? Quais seus valores? Porque sua história motiva outras mulheres que trabalham na obra do Senhor? O nome apresentado na história bíblica é Tabita e sua história é apresentada no contexto de sua morte. Estranho, não? A narrativa se encontra no livro de Atos, cap.9 à partir do verso 36. E assim começa a descrição dos fatos: “E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto”. Para um “leitor dinâmico” estes dois versos resume toda a história. A mulher existiu, era uma mulher de boas obras, ficou doente e morreu (ponto!). Porém estes dois versos mostra

E o Fogo Lambeu a Água

Gosto de observar a multiforme graça de Deus. Em toda a bíblia podemos ler a respeito de estratégias pouco convencionais que Ele usou para livrar seu povo. Em uma batalha o sol e a lua pararam para que Israel pudesse lutar com vantagem sobre seu inimigo, em outra o grito e assombro foram as estratégias para conquista, outra Israel precisou apenas se colocar de pé para ver o livramento do Senhor e assim por diante. Cada batalha uma nova estratégia vinda da parte de Deus para livramento de seu povo. Aprecio a inspiração divina. Ele confunde os sábios com sua sabedoria e desarma os poderes das trevas com o simples sopro de sua boca. Quem é Deus como o nosso Deus? O interessante nessas histórias é perceber a sintonia que os homens e mulheres tinham com Deus. Eles sabiam que de Deus não se zomba e que cada peleja que enfrentavam estavam amparados por sua palavra. Sendo assim quando leio a história de Elias me maravilho. Ele desafiou os profetas de Baal a colocar a prova de quem e

Um encontro na fenda da rocha

Visitar as formações rochosas no início da semana me fez lembrar uma passagem interessante que se encontra no livro de Êxodo cap. 33 quando Moisés pediu para ver a glória de Deus. Impressiono-me com a ousadia desse homem em pedir para Deus algo tão grandioso. Enquanto olhava para as rochas pensava na história de Moisés, pois a bíblia menciona que Deus respondeu ao pedido dele. Não em sua totalidade é verdade, mas o levou numa fenda da rocha, tampou-lhe os olhos enquanto passava por ele e permitiu que visse suas costas.  Também me lembrei de duas músicas baseadas nessa história e gostaria de compartilhar com vocês... Uma é interpretada pela cantora Fernanda Brum se chama: “Em tua presença”  e a outra é interpretada pela cantora Alda Célia e se chama: “Mostra-me tua glória”  . Moisés desfrutou de um feito extraordinário, não ouve nada igual. Por quê?  Ele desejou um nível mais profundo de intimidade com Deus. Que possamos compartilhar do mesmo anseio de Moisés... Tenha