Lembrei-me dos meus tempos de
criança quando na escola dominical cantávamos canções de uma maneira
inteiramente despretensiosa. Aprendíamos facilmente as letras e nos
deleitávamos nas melodias, repetindo muitas vezes aqueles versos no embalo do
corpo. Cada música aprendida era ensinamento gravado na mente e no coração. A
palavra de Deus instrui que os pais devem ensinar as crianças o caminho que
deve andar e certamente uma forma eficaz para o ensino é a música. Cada vez que
me recordo dos métodos dos meus pais para o ensino agradeço a Deus porque eles
foram (e são) sábios o suficiente para entender que a música, a história, a
brincadeira e a correção entrelaçadas ao amor e cuidado por mim e por meus
irmãos eram (e ainda são) métodos eficazes para o aprendizado. O tempo passa, a criança cresce e aquela
despretensão não persiste. A inclinação para o erro, as pressões exteriores, a
falta de maturidade e a insegurança na fé colocam à prova o ensinamento que
recebemos. Alegro-me em saber que meus mentores foram fiéis ao dever em me
ensinar o caminho e surpreendentemente percebo o quanto guardei das músicas que
aprendi, das histórias que ouvi e das minhas próprias experiências que tive com
Deus. Uma destas músicas tem a seguinte letra: “meu barco é pequeno, tão grande
é o mar, Jesus segura minha mão. Ele é meu piloto e tudo vai bem na cidade de Jerusalém.
” Que bela promessa! Enquanto
sinto-me como um
navegante inexperiente num
barco pequeno à
deriva no grande mar, posso me
lembrar que tem um “piloto” comigo, ele é Jesus e segura a minha mão. Posso não
estar em Jerusalém, nem ao
menos conheço essa
preciosa cidade, mas seguramente
o mesmo Deus que fez tantos sinais e maravilhas nessa cidade e para esse povo é
o Deus que cuida de mim e me ama de uma maneira tão especial que nem posso imaginar.
Quantas promessas gravadas no meu coração! Quanta segurança elas me trazem.
Somos navegantes dum
pequeno barco, que
maravilha, há um
capitão-de-mar conosco, ele conhece bem nossa rota e está no controle de
tudo. Podemos sossegar!
Convidada para pregar no culto de encerramento das atividades (2013) do grupo Dorcas (grupo de mulheres da AIDB-Uberlândia), me senti motivada a estudar a história desta personagem bíblica que inspirou o nome do grupo. Quem foi Dorcas? O que seu nome significa? Quais seus valores? Porque sua história motiva outras mulheres que trabalham na obra do Senhor? O nome apresentado na história bíblica é Tabita e sua história é apresentada no contexto de sua morte. Estranho, não? A narrativa se encontra no livro de Atos, cap.9 à partir do verso 36. E assim começa a descrição dos fatos: “E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto”. Para um “leitor dinâmico” estes dois versos resume toda a história. A mulher existiu, era uma mulher de boas obras, ficou doente e morreu (ponto!). Porém estes dois versos mostra
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