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Coaching I


Olá, enfim aqui está o primeiro texto do ano. Seja bem-vindo (a) de volta e boa leitura!

E aqui começo com uma pergunta: O que você sente ao ouvir a palavra Coaching? Este é ou não é o assunto que você mais ouviu em 2019? A popularização desta palavra e a banalização da atividade me fez lembrar da ojeriza que senti ao ver diversos “profissionais” surgirem se auto intitulando designers há um tempo atrás. Quando eu entrei na faculdade para iniciar o curso de Decoração a grade curricular estava sendo atualizada para incorporar o termo Design. A ideia era tornar o curso muito mais abrangente, mas a confusão e a banalização do termo de fora do meio acadêmico se deu quando se traduziu a palavra do inglês para o português. Assim o que deveria ser entendido como: idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de produtos, desenvolvidos através de métodos e desenhos técnicos com intenção e objetivo de solução de problemas, foi traduzido unicamente como: desenho. E na minha opinião foi o que aconteceu com a palavra Coaching.

Bem, eu nunca estive numa sessão de Coaching, mas não é necessário estar presente para saber como elas são no contexto atual. A internet se ocupou de propagar e repercutir estas sessões para quem se interessar. O fato é que a atividade original, que por sinal é muito louvável, ganhou uma interpretação popular que mudou o seu significado. Segundo a definição da ICF (International Coach Federation) Coaching é uma parceria entre profissional (coach) e cliente (coachee) em um processo criativo e instigante que inspira o cliente a maximizar seu potencial pessoal e profissional.

Assim como aconteceu com o design, muita gente tomando ocasião do sucesso da profissão, tem se auto intitulado coach e atuado como consultor, mentor e terapeuta, fazendo assim uma livre interpretação do termo. Não sou especialista no assunto, mas como observadora tenho entendido a confusão e não gosto do que vejo, palestras caríssimas com uma pessoa afrente da multidão gritando jargões, pessoas explorando as dificuldades alheias e sugerindo uma mudança repentina de comportamento sem realmente apresentar uma solução. Infiltrados no meio de profissionais sérios preparados e especializados, que atuam na discrição de suas atividades, estão os que ganham as mídias com suas mirabolantes interpretações de treinamento (traduzindo literalmente do inglês para o português: Coaching -> treinamento).

Talvez você esteja me julgando agora pensando que eu deveria ir a uma sessão para reavaliar meus argumentos. Mas, não me julgue. Tenho plena convicção de que um Coaching raiz (para usar uma gíria apropriada) obtém resultados realmente importantes para a sociedade e é por isso que te convido a ler meu próximo texto. Vou te contar a experiência de um coach incrível que conheci e o resultado que ele proporcionou. Volte para ler o próximo texto, ok? Até lá!

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