Estava em um ônibus que segue em direção ao Hospital das Clínicas. Assentado na poltrona da frente estava um rapaz vestido de branco. Pensei: deve ser um enfermeiro em formação (já que um profissional formado teria condições para adquirir um veículo). Cheguei ao meu destino desci do ônibus e o jovem me acompanhou. Ele entrou na fábrica de doces e percebi o meu engano. Estabelecimentos que lidam com manipulação de alimentos adotam a cor branca para seus uniformes tal como estabelecimentos que visam a conservação da saúde e higiene. Meu julgamento não levou em consideração esta última informação nem tão pouco a existência da fabrica de doces naquele local. Além do mais, muitos outros estabelecimentos adotam a cor branca para seus uniformes.
Não podemos negar que algumas ocupações são (numa análise superficial) mais glamorosas que outras.
A situação descrita fez me lembrar de anos atrás de quando ouvia com frequência uma pessoa dizer que achava bonito homem vestido de branco e que queria se casar com alguém que trabalhasse com um uniforme dessa cor.
Ouvia aquela declaração achando graça, pois o uniforme branco assim como descrevi acima poderia indicar várias profissões. O homem poderia ser um médico, dentista, enfermeiro ou açougueiro, manipulador de alimento ou até mesmo um “pai de santo”.
Toda essa observação é apenas uma pequena fatia de um bolo enorme do que podemos dizer a respeito de engano.
As aparências enganam, não é assim que diz o velho ditado?
Quantas coisas julgadas pelas aparências são boas, bonitas, melhores e mais eficazes?
Quantos exemplos, sobre esse assunto, poderíamos citar?
Acompanhe a continuação na próxima postagem.
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Bispo Robert
Bjs