Pular para o conteúdo principal

Estímulos

Quando alcancei a “maior idade” comecei a sonhar com a minha CNH.

Sonhava com a autorização para dirigir e sentia o meu sonho pulsar dentro de mim com maior intensidade cada vez que entrava em um ônibus.

Ah! Não é nada agradável ter que depender desse meio de transporte todos os dias, principalmente em horários de pico.

Utilizar o transporte público no percurso casa – faculdade - trabalho fez com que eu saísse da minha comodidade para a auto-escola. Finalmente consegui o que queria meu sonho se tornara uma realidade.

Porém ter uma CNH não significa ter um carro e o meu sonho precisava de uma continuidade.

Comecei a sonhar em ter um carro. Queria muito que 2010 fosse o ano em que este sonho se realizaria.

Fiquei algum tempo em casa desempregada e, portanto sem precisar utilizar o transporte público. Não me lembrei hora nenhuma do desconforto de “andar de ônibus”. Cada vez que precisava pegava o carro do meu pai emprestado e estava tudo tranqüilo.

Finalmente comecei a trabalhar. Levantei cedo, caminhei para o ponto para garantir o horário e entrei no ônibus e... Lembrei do meu sonho! Quero um carro!

Incrível como foi automático!

Enquanto estive no meu conforto descansei em relação ao meu sonho. Mas, sair da comodidade me fez lembrar os anseios do coração.

É assim em qualquer área da vida. Conforto não é estimulante. Ele produz alívio, consolo e diminui o trabalho.

Todo ser humano precisa ser estimulado, ou seja, impelido à ação, incitado à algo a fim de que alcance resultados.

Ainda ontem estive lendo a história da Pax, a maior fornecedora de brinquedos da Rússia e dos países integrantes do ex-bloco soviético. Com a Perestroika, em 1988, a então grande fábrica de bombas e armamentos paralisou suas operações. Enquanto muitas empresas permaneceram sem atividade no período de mudanças econômicas o russo Vladimir Gnezdilov se viu fora da zona de conforto e foi estimulado a pensar em algo que pudesse fazer para aproveitar suas instalações e matérias-primas. Foi então que surgiu a idéia de produzir equipamentos para parque de diversões: carrosséis, roda gigante e montanhas-russas.

Alem de conseguir um bom resultado financeiro este russo conseguiu transformar material bélico em diversão. Não é fantástico?

Grandes marcas surgiram em tempos de desconforto.

Embora não apreciemos estes momentos eles conseguem estimular grandes e boas ações.

Vamos pensar nisso!

Comentários

Anônimo disse…
Boa reflexão daphnne, realmente devemos sair da zona de conforto e produzir meios para alcançar nossos sonhos e objetivos, e que os desafios da vida possa servir para nos fazer crescer sempre.
LORRAINE
Unknown disse…
É foi ontem que vc ganhou a maioridade, e agora já chegou seu niver novamente, a idade não para mais hehehehe. Este é o seu mês, que O Senhor Jesus continue a derramar da graça dele sobre a sua vida. Boa sua reflexão, Te amo. Pr. Jefferson Souza

Postagens mais visitadas deste blog

O que aprendo com a gazela?

Convidada para pregar no culto de encerramento das atividades (2013) do grupo Dorcas (grupo de mulheres da AIDB-Uberlândia), me senti motivada a estudar a história desta personagem bíblica que inspirou o nome do grupo. Quem foi Dorcas? O que seu nome significa? Quais seus valores? Porque sua história motiva outras mulheres que trabalham na obra do Senhor? O nome apresentado na história bíblica é Tabita e sua história é apresentada no contexto de sua morte. Estranho, não? A narrativa se encontra no livro de Atos, cap.9 à partir do verso 36. E assim começa a descrição dos fatos: “E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto”. Para um “leitor dinâmico” estes dois versos resume toda a história. A mulher existiu, era uma mulher de boas obras, ficou doente e morreu (ponto!). Porém estes dois versos mostra

Um encontro na fenda da rocha

Visitar as formações rochosas no início da semana me fez lembrar uma passagem interessante que se encontra no livro de Êxodo cap. 33 quando Moisés pediu para ver a glória de Deus. Impressiono-me com a ousadia desse homem em pedir para Deus algo tão grandioso. Enquanto olhava para as rochas pensava na história de Moisés, pois a bíblia menciona que Deus respondeu ao pedido dele. Não em sua totalidade é verdade, mas o levou numa fenda da rocha, tampou-lhe os olhos enquanto passava por ele e permitiu que visse suas costas.  Também me lembrei de duas músicas baseadas nessa história e gostaria de compartilhar com vocês... Uma é interpretada pela cantora Fernanda Brum se chama: “Em tua presença”  e a outra é interpretada pela cantora Alda Célia e se chama: “Mostra-me tua glória”  . Moisés desfrutou de um feito extraordinário, não ouve nada igual. Por quê?  Ele desejou um nível mais profundo de intimidade com Deus. Que possamos compartilhar do mesmo anseio de Moisés... Tenha

E o Fogo Lambeu a Água

Gosto de observar a multiforme graça de Deus. Em toda a bíblia podemos ler a respeito de estratégias pouco convencionais que Ele usou para livrar seu povo. Em uma batalha o sol e a lua pararam para que Israel pudesse lutar com vantagem sobre seu inimigo, em outra o grito e assombro foram as estratégias para conquista, outra Israel precisou apenas se colocar de pé para ver o livramento do Senhor e assim por diante. Cada batalha uma nova estratégia vinda da parte de Deus para livramento de seu povo. Aprecio a inspiração divina. Ele confunde os sábios com sua sabedoria e desarma os poderes das trevas com o simples sopro de sua boca. Quem é Deus como o nosso Deus? O interessante nessas histórias é perceber a sintonia que os homens e mulheres tinham com Deus. Eles sabiam que de Deus não se zomba e que cada peleja que enfrentavam estavam amparados por sua palavra. Sendo assim quando leio a história de Elias me maravilho. Ele desafiou os profetas de Baal a colocar a prova de quem e