Pular para o conteúdo principal

O intento original

(*** Ganhe alguns minutos lendo esta postagem, certamente você será edificado com estas palavras!***)

"O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida".Jó 33:4

Apaixonei-me por design há um bom tempo! Esta área do conhecimento não se refere apenas a desenho. Vai muito além... Trata-se de idealização, criação, projeto, concepção, desenvolvimento, especificação, intento e muito mais.
As melhores propostas de design são aquelas onde se tem liberdade para criar, tempo para pensar e prototipar e nenhuma ou pouca limitação financeira para a execução. Não acontece a todo o momento, afinal somos cheios de limitações...
Todo projeto de design, seja ele de caráter gráfico, industrial, moda ou interiores começa por um problema, uma necessidade específica. 
Antes de qualquer criação, é necessário estudar os propósitos do projeto. 
Qual o problema existente que demanda uma ação criativa? Para que se destina?  Como se pretende utilizar o produto? Quais os componentes necessários? Quais as funções necessárias? 
São nas inúmeras perguntas que inicia o processo criativo e só então o designer parte para o segundo passo: a liberação de ideias. Neste momento os papeis são muito bem vindos. Existem várias técnicas para esta etapa. As ideias surgem muitas vezes sem uma forma definida. Porém, todas elas fazem parte do processo e não são ignoradas. Até as ideias mais absurdas são consideradas no procedimento.
Depois disto é necessário filtrar, encorpar e definir as ideias para que o produto possa ganhar forma. 
A parte mais tensa de qualquer projeto de design começa a aparecer a partir das definições. É necessário atentar para os riscos de produção, de execução e aceitação de mercado. Por esta razão existe a prototipação cujo objetivo é conhecer melhor o produto que se está propondo, testar a viabilização do projeto, perceber o funcionamento, conhecer e eliminar as possíveis falhas.
Finalmente depois de todas estas etapas é possível dar por concluído o processo de criação e liberar o projeto para a execução. 
Infelizmente alguns produtos depois de executados apresentam falhas, até mesmo aqueles que passam por mãos de designers experientes e reconhecidos. Quem nunca ouviu falar de recall? Acontece muito com carros. 
Sabe de uma coisa?
Eu e você somos “produtos” das mãos de um designer. Nosso criador teve uma intenção ao nos criar. Ele não precisou de um protótipo, não precisou fazer testes. Ele teve um propósito e nos criou! (Provérbios 19:21)
Não somos resultado de erro. Sabe como sei disto? Deus conhece nosso fim antes que houvesse começo. (Salmo 139:16) e então por conhecer o fim ele liberou o nosso começo (tive que repetir isto)!
Podemos não entender o nosso caminho e não conhecer o nosso futuro, mas de uma coisa tenho plena certeza, somos direcionados segundo o proposito ou intento original do nosso designer, nosso criador! (Romanos 8:28)
Ora, muitas vezes questionamos o proposito da nossa existência, estou correta? 
Deixe-me dizer uma coisa, por mais que o desconhecido nos atemorize, podemos descansar no nosso criador. Sabe por quê? Porque Ele conhece bem os planos que tem a nosso respeito e são planos bons! (Jeremias 29:11)
Obrigada meu Senhor e Criador por que nada pôde impedir o teu propósito a meu respeito e porque esta verdade permanece! (Jó 42:2)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que aprendo com a gazela?

Convidada para pregar no culto de encerramento das atividades (2013) do grupo Dorcas (grupo de mulheres da AIDB-Uberlândia), me senti motivada a estudar a história desta personagem bíblica que inspirou o nome do grupo. Quem foi Dorcas? O que seu nome significa? Quais seus valores? Porque sua história motiva outras mulheres que trabalham na obra do Senhor? O nome apresentado na história bíblica é Tabita e sua história é apresentada no contexto de sua morte. Estranho, não? A narrativa se encontra no livro de Atos, cap.9 à partir do verso 36. E assim começa a descrição dos fatos: “E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto”. Para um “leitor dinâmico” estes dois versos resume toda a história. A mulher existiu, era uma mulher de boas obras, ficou doente e morreu (ponto!). Porém estes dois versos mostra

E o Fogo Lambeu a Água

Gosto de observar a multiforme graça de Deus. Em toda a bíblia podemos ler a respeito de estratégias pouco convencionais que Ele usou para livrar seu povo. Em uma batalha o sol e a lua pararam para que Israel pudesse lutar com vantagem sobre seu inimigo, em outra o grito e assombro foram as estratégias para conquista, outra Israel precisou apenas se colocar de pé para ver o livramento do Senhor e assim por diante. Cada batalha uma nova estratégia vinda da parte de Deus para livramento de seu povo. Aprecio a inspiração divina. Ele confunde os sábios com sua sabedoria e desarma os poderes das trevas com o simples sopro de sua boca. Quem é Deus como o nosso Deus? O interessante nessas histórias é perceber a sintonia que os homens e mulheres tinham com Deus. Eles sabiam que de Deus não se zomba e que cada peleja que enfrentavam estavam amparados por sua palavra. Sendo assim quando leio a história de Elias me maravilho. Ele desafiou os profetas de Baal a colocar a prova de quem e

Um encontro na fenda da rocha

Visitar as formações rochosas no início da semana me fez lembrar uma passagem interessante que se encontra no livro de Êxodo cap. 33 quando Moisés pediu para ver a glória de Deus. Impressiono-me com a ousadia desse homem em pedir para Deus algo tão grandioso. Enquanto olhava para as rochas pensava na história de Moisés, pois a bíblia menciona que Deus respondeu ao pedido dele. Não em sua totalidade é verdade, mas o levou numa fenda da rocha, tampou-lhe os olhos enquanto passava por ele e permitiu que visse suas costas.  Também me lembrei de duas músicas baseadas nessa história e gostaria de compartilhar com vocês... Uma é interpretada pela cantora Fernanda Brum se chama: “Em tua presença”  e a outra é interpretada pela cantora Alda Célia e se chama: “Mostra-me tua glória”  . Moisés desfrutou de um feito extraordinário, não ouve nada igual. Por quê?  Ele desejou um nível mais profundo de intimidade com Deus. Que possamos compartilhar do mesmo anseio de Moisés... Tenha