Há uma passagem interessante
na bíblia sagrada a respeito do assunto: ocupação / profissão. Refiro-me ao cap. 46 de Gênesis
quando Jacó é instruído por José a apresentar-se à Faraó dizendo sua profissão
sem titubear. Jacó e seus filhos eram pastores que se ocupavam em apascentar
gado e esta profissão era abominação para os egípcios. Interessante que José
sabendo disso não quis que Jacó seu pai negasse sua profissão para obter
vantagem, mas enfatizasse e tivesse honra confirmando ser o que sempre foi: um
pastor. José tinha o favor de faraó e assim seu pai e irmãos se instalaram em
Gósen, o melhor da terra do Egito.
Fiquei muito emocionada quando
o bispo Jonathan Alvear ao homenagear minha irmã Miriam no culto de ação de
graça pela formatura, mencionou sua observação sobre a cerimonia de formatura
realizada na noite anterior. Ele disse que ao olhar para o salão onde acontecia
o evento o que chamou sua atenção foi que nas mesas reservadas para os
convidados da minha irmã havia seis pastores (Bp. Jonathan Alvear, bp. Adan
Alvear, pr. Gerson Alvear, pr. Baltazar de Souza, pr. Jefferson de Souza e pr.
Adan Alvear). Apesar de mais de 90% dos formandos serem evangélicos não havia
outro que fosse tão prestigiado com a presença de tantos pastores como ela.
Meu bisavô e avô materno foram
pastores, meu pai, irmão e cunhado são pastores, sou sobrinha de pastor, estou
no meio de pastores desde o nascimento e para mim é uma honra estar neste meio,
embora para muitos esta ocupação não seja digna de respeito. Muitos ao ouvirem
os escândalos que envolvem religião generalizam esta ocupação como corrupta,
imoral e usurpadora. Porém eu sei que existem pastores que se dedicam a Deus,
que se humilham diante dEle para serem instrumentos em suas mãos. São homens
sinceros e dispostos ao trabalho na obra do Senhor. São “terapeutas”, são
conselheiros, são mediadores, são “médicos”, “advogados”, são homens para toda
a hora (principalmente dos dias ruins).
E... Pensando nesta ocupação
me alegrei muito por todos os pastores que não o são apenas no nome, mas na
honra, na verdade e na dedicação a Deus.
Quando estávamos nos despedindo
do bispo Jonathan Alvear depois do jantar na segunda-feira oramos ao Senhor
Jesus. Mais uma vez havia naquela reunião alguns pastores, quatro. Foram
apresentados pedidos de oração. Foi um momento emocionante, havia uma unção de
Deus naquele lugar. Embora houvesse problemas em nossa meio, necessidade de
socorro do Senhor para nossas vidas, havia pastores! Homens de Deus que estão
andando em obediência a Ele e a certeza de que nossa oração estava sendo
recolhida por anjos...
Como é bom ter pastores em
nossas vidas! Homens que não negam sua ocupação. Homens que não se deixam
vencer pelas tribulações, mas perseveram na fé. E como disse Tiago no cap. 1 e
verso 4 de seu livro, a perseverança deve ter ação completa a fim de que
sejamos maduros e íntegros sem nos faltar coisa alguma.
Comentários
O Senhor é o meu pastor, nada me faltará...
Beijos de sua fã e irmã, Miriam
Michelle Alvear