Estou no fim das minhas férias
acadêmicas. Tenho estado com crianças o tempo todo. Sou uma das únicas “meninas”
da minha família materna que não é mãe. Meu olhar para a criançada é um tanto
quanto diferente. Sou observadora. As vejo ativas,
correndo, pulando, gritando, pedindo, chorando, agradecendo sorridentes e muito
elétricas. Por conta destas observações tenho pensado nas palavras de Jesus
quando disse: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino
dos céus pertence aos que são semelhantes a elas".
Uau! Semelhante a elas... É
curioso! Um convite para observá-las...
O que vejo é que crianças quando
querem algo, pedem e o fazem com insistência.
Crianças quando não gostam de
algo, falam a verdade sem ocultar sua insatisfação.
Brigam uma com as outras e não
demoram muito para fazerem as pazes.
Vislumbram o que está ao redor
cheios de imaginação e muita criatividade.
Sonham sem limites e fazem a
maior algazarra quando ganham um presente.
Elas não olham marcas, etiquetas
e preço. Não conhecem o que é status.
Elas não se cansam de brincar.
Elas precisam sentir seguras e
quando estão perto dos pais sentem-se autoconfiantes.
Se estão carentes, procuram colo.
Se precisam de ajuda, pedem.
Sabem que o choro limpa a alma.
Falam o que vem a mente. São
humildes (de verdade)...
Jesus propôs uma observação
oportuna.
Com o passar dos anos desejamos
crescer. Na adolescência é uma tortura ser chamado de criança. Desejamos a
maturidade. Olhamos para os adultos com curiosidade desejando ser como eles. Queremos
que o outro reconheça que deixamos as coisas de crianças.
O fato é que precisamos nos
atentar para o que Jesus disse. Existem características nas crianças que não
podemos perder. Precisamos ser humildes (de verdade), saber pedir e agradecer,
louvar a Deus de coração, sorrir e chorar, liberar perdão e amar. Confiar em
Deus sem reservas.
E... Não levar a vida a sério demais.
Isso é um desafio para um adulto, mas a criança que existe dentro de nós tira
isso de letra pode acreditar!
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