Uma das coisas que o marketing trabalha é fazer com que o consumidor sinta a necessidade de ter determinado produto.
Eu sei que alguns não vão gostar dessa afirmação, mas não estou falando bobagem.
O consumo acontece por algumas razões e talvez a mais sensata seja a necessidade.
Temos necessidades básicas que precisamos suprir como de alimentos, vestimenta, calçados... Porém consumimos movidos pelo desejo, status, prazer e outras razões.
Qual a maneira de conter gastos? Uma delas é eliminar as razões secundárias que nos fazem consumir. Elimine as razões secundárias e sobrará apenas a necessidade como motivo de consumo e isso é aceitável.
O que me faz voltar a minha primeira afirmação.
Se olharmos para a passagem de João 4 quando Jesus se encontra com a mulher samaritana vamos ver algo interessante acontecendo.
Aquela mulher foi à fonte de Jacó para tirar água. Saciar a sede é uma necessidade básica.
Porém Jesus oferece àquela mulher outra água. E assim como o marketing atrai a atenção do consumidor, a samaritana ficou interessada em saber do que Jesus estava falando.
A diferença, no entanto era que Jesus conhecia a real necessidade daquela mulher.
No princípio a mulher se mostrou relutante em “consumir” da água oferecida por Jesus. Penso que as decepções que mais a frente ela mostra ter adquirido com o consumo desenfreado de relações amorosas a fez desconfiada.
Com o decorrer do dialogo entre Jesus e a Samaritana a verdadeira necessidade foi suprida com a água que jorra para a vida. A realização foi tão satisfatória que a notícia correu boca a boca por toda a Samaria e muitos vieram ter com Jesus.
A melhor propaganda, dizem os entendidos, é a propaganda boca a boca. Esta é de efeito espontâneo e pode gerar resultados muito maiores do que com a propaganda elaborada.
Há no mercado muitas empresas que envasam água mineral para vender. Imagino que seja difícil criar um marketing para esse produto. Existem muitas embalagens diferentes, cores e formas para atrair a atenção do consumidor. O produto é o mesmo e o objetivo também – suprir uma necessidade básica.
No entanto há uma necessidade mais profunda do que saciar a sede física. A água que você e eu precisamos beber é aquela que jorra de Deus. Que refrigera a sede da alma. Que purifica mente e coração. Que sara. Que limpa.
Não há uma campanha publicitária capaz de atrair sua atenção para essa água. É o próprio Deus por sua bondade que nos conduz à fonte. Essa água não está à venda. Ele a oferece de graça e o convite ainda é válido. João 4:10.
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