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A urgência de um clamor

Apresentamos a tendência de nos desesperarmos diante de dificuldades. Alguns se tornam tagarelas e iniciam uma corrida em círculos. Outros entram em seus casulos esperando que a tempestade passe e que tudo volte ao normal. Porém, diante de desafios precisamos tomar atitudes certeiras que nos conduzirão ao sucesso.
Houve uma mulher rica em Suném, cidade de Issacar, que demonstrou atitudes muito relevantes em tempo de crise. Ela viveu nos tempos bíblicos e ofereceu repouso em sua casa ao profeta Eliseu. Alcançou o favor de Deus e concebeu um filho sendo o seu marido homem idoso. 
Certo dia seu filho já crescido apresentou-se doente e dentro de um curto período faleceu. Ela o levou para o quarto e o deitou sobre a cama do profeta, fechou a porta e saiu. Encontrou-se com seu marido que havia estado com o menino no momento em que ele apresentou-se doente. Pediu para que ele chamasse um servo com uma jumenta para que pudesse ser conduzida ao profeta Eliseu. Interrogada sobre a razão de sua intenção, respondeu: Tudo vai bem. Ao seu servo deu a ordem para que andasse rápido sem se deter no caminho. Aproximando-se de monte Carmelo foi vista por Eliseu que deu ordem a Geazi, o seu moço, para que fosse ao encontro dela e perguntasse se ia tudo bem com ela, o marido e o filho ao que a sunamita respondeu: Vai bem. Chegando-se a Eleiseu, prostrou-se diante dele e apresentou seu clamor. O profeta mandou que Geazi fosse ao encontro do menino e intercedesse por ele ordenando que não se detivesse no caminho nem sequer para cumprimentar ou responder ao cumprimento de alguém. Porém, a sunamita não se contentou, resistiu ao profeta até que ele aceitou segui-la até sua casa ao encontro de seu filho, resultado de oração do profeta. 
Pela oração dele o menino tornou a viver e foi entregue a ela.
A primeira atitude que vejo de relevante nessa história é que a sanamita levou o menino para o quarto e fechou a porta. Deixou o problema do lado de dentro fechando a porta para especulações. Ninguém que chegasse à sua casa naquele momento teria acesso ao que estava acontecendo, pelo menos ninguém que não pudesse fazer o problema ser revertido. Precisamos aprender a ter essa atitude. Se uma pessoa não pode ajudar a resolver o problema é melhor não deixá-la ter acesso a ele.
Seguido disso, ela não se deteve em seu caminho. Agiu com urgência, sem perder tempo com conversa fiada. Quanto mais explicações ela desse mais tempo perderia até obter a ajuda certa. Com isso manteve o foco e agilizou a chegada da solução.
Por fim ela se mostrou perseverante. Não aceitou deixar o profeta para trás. Precisava garantir que sua busca teria mesmo o resultado desejado. Encontrá-lo já havia lhe custado uma jornada, deixá-lo acarretaria trabalho a mais. Eliseu havia orado a Deus para que ela tivesse um filho. O profeta teria que continuar o que havia começado e a sunamita queria ter certeza disso.
Diante da urgência do clamor, precisamos aprender agir eficientemente.
Deus te abençoe! 

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