Venho observando de muito longe o rugby. É um esporte violento aos meus olhos e bastante complexo. Porém não é o jogo em si que me chama tanto a atenção, mas um episódio que acontece antes das partidas quando a equipe da Nova Zelândia entra em cena. Os All-Blacks são conhecidos por sua agressividade, espírito guerreiro e claro, pela dança exibida antes das partidas diante dos oponentes; o “Haka”.
Trata-se de uma tradição dos maoris, antigos habitantes das ilhas neozelandesas, que foi incorporada no esporte por traduzir paixão, vigor e identidade. Dá-se aos berros e gestos frenéticos com a intenção de inibir os adversários, exibir força e determinação. Puxada pelo mais velho da equipe e repetido pelos demais componentes o Haka é um autentico grito de guerra.
Percebi que a dança dos All-Blacks podem mesmo inibir uma equipe adversária desencorajar alguns bons competidores e tornar a vitória mais fácil. Porém, outras equipes os vencem ignorando completamente o Haka. Encaram o desafio pela confiança, força, determinação e competência. Não é a ferocidade do adversário e sua exibição de poder que torna a derrota uma impossibilidade.
Sabe, muitas vezes nos deparamos com uma diversidade de Haka.
São desafios da vida bem ali a nossa frente exibindo toda sua força e agressividade.
Querem inibir nossa coragem, frear nossa determinação e estão sempre apontando o lado negro das oportunidades.
Assim como no esporte, a vida é muito curta para se deixar levar pela inibição.
O cronômetro não para e as oportunidades são únicas.
Quem vencerá?
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Um abraço que Deus continue te usando...
Jéssica L. Dias-Itapecerica