“Eles seguiram diretamente de volta ao moedor, tocaram o sino do lado de fora do escritório da primeira fase e entregaram seus capacetes, colocando-os perfilados, do lado de fora da porta do oficial em comando. É assim que se dá o ritual de saída na primeira fase.”
Extraído do livro O único sobrevivente de Marcus Luttrell com Patrick Robinson
Faz algum tempo que ouvi sobre esse “ritual de saída” com o ato de tocar o sino.
Achei interessante a expressão “tocar o sino”.
Se houvesse um sino real para cada desafio, poderíamos ouvi-lo repetidas vezes todos os dias.
Histórias de guerras são tristes, mas ao mesmo tempo implicam honra, respeito, integridade e reputação. Esse livro é uma narrativa pessoal sobre guerra.
Como já mencionei em outro post a história relata os treinamentos dos Seal’s (Comando Naval de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos). São treinamentos rigorosos de resistências físicas e emocionais.
O que mais chama a atenção é o estágio em que os que “tocaram o sino” chegaram. Eles avançaram muito nos treinamentos. Resistiram muito. Mantiveram suas mentes focadas por muito tempo. Suportaram muitas pressões. Eles eram bons; Ótimos. Mas, num determinado momento, o sino foi a resposta que puderam dar. Desistiram.
Nossa caminhada na vida está repleta de desafios que aparecem “sem cerimônia”. Duas opções estarão disponíveis, enfrentá-los ou “tocar o sino”.
O que faremos? Seguiremos sempre ou resistiremos depois de havermos avançado muito?
Que Deus nos ajude a tomarmos a decisão certa!
Comentários
Pastor Gessé Guimaraes de Moraes.
O sino é uma armadilha, pois dá a sensação de liberdade daquilo que causava sofrimento, no entanto, depois de tocá-lo a tortura será pior. A culpa vai torná-lo escravo de sentimentos que corroem a alma.
Com certeza, em algum momento da nossa vida o sino será um chamarisco. Mas, vale à pena resistir. Permanecer com os olhos fixos na reta final.
Abraços!!!