Pular para o conteúdo principal

Não Fixe os Olhos no Sino (Leitura de Agosto - Concluída)

Eles seguiram diretamente de volta ao moedor, tocaram o sino do lado de fora do escritório da primeira fase e entregaram seus capacetes, colocando-os perfilados, do lado de fora da porta do oficial em comando. É assim que se dá o ritual de saída na primeira fase.”
Extraído do livro O único sobrevivente de Marcus Luttrell com Patrick Robinson

Faz algum tempo que ouvi sobre esse “ritual de saída” com o ato de tocar o sino.
Achei interessante a expressão “tocar o sino”.
Se houvesse um sino real para cada desafio, poderíamos ouvi-lo repetidas vezes todos os dias.

Histórias de guerras são tristes, mas ao mesmo tempo implicam honra, respeito, integridade e reputação. Esse livro é uma narrativa pessoal sobre guerra.

Como já mencionei em outro post a história relata os treinamentos dos Seal’s (Comando Naval de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos). São treinamentos rigorosos de resistências físicas e emocionais.

O que mais chama a atenção é o estágio em que os que “tocaram o sino” chegaram. Eles avançaram muito nos treinamentos. Resistiram muito. Mantiveram suas mentes focadas por muito tempo. Suportaram muitas pressões. Eles eram bons; Ótimos. Mas, num determinado momento, o sino foi a resposta que puderam dar. Desistiram.

Nossa caminhada na vida está repleta de desafios que aparecem “sem cerimônia”. Duas opções estarão disponíveis, enfrentá-los ou “tocar o sino”.
O que faremos? Seguiremos sempre ou resistiremos depois de havermos avançado muito?
Que Deus nos ajude a tomarmos a decisão certa!

Comentários

a paz do senhor... agradeço pelo comentário feito em nosso blog a respeito da guerra de tomates, a irma tambem escreve de uma forma interessante que Deus o abençoe.

Pastor Gessé Guimaraes de Moraes.
Eu acredito que, na maioria das vezes, aqueles que tocaram o sino seguraram as pontas até não suportarem mais, para não ficar pior do que já estava. Mas, sabemos que tocar o sino é a pior das derrotas. Sei que não tocá-lo também requer força, determinação, coragem. Foco. E focar aquilo que se espera alcança, independente daquilo que está acontecendo no momento, requer algo sobrenatural.
O sino é uma armadilha, pois dá a sensação de liberdade daquilo que causava sofrimento, no entanto, depois de tocá-lo a tortura será pior. A culpa vai torná-lo escravo de sentimentos que corroem a alma.
Com certeza, em algum momento da nossa vida o sino será um chamarisco. Mas, vale à pena resistir. Permanecer com os olhos fixos na reta final.
Abraços!!!

Postagens mais visitadas deste blog

O que aprendo com a gazela?

Convidada para pregar no culto de encerramento das atividades (2013) do grupo Dorcas (grupo de mulheres da AIDB-Uberlândia), me senti motivada a estudar a história desta personagem bíblica que inspirou o nome do grupo. Quem foi Dorcas? O que seu nome significa? Quais seus valores? Porque sua história motiva outras mulheres que trabalham na obra do Senhor? O nome apresentado na história bíblica é Tabita e sua história é apresentada no contexto de sua morte. Estranho, não? A narrativa se encontra no livro de Atos, cap.9 à partir do verso 36. E assim começa a descrição dos fatos: “E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto”. Para um “leitor dinâmico” estes dois versos resume toda a história. A mulher existiu, era uma mulher de boas obras, ficou doente e morreu (ponto!). Porém estes dois versos mostra

E o Fogo Lambeu a Água

Gosto de observar a multiforme graça de Deus. Em toda a bíblia podemos ler a respeito de estratégias pouco convencionais que Ele usou para livrar seu povo. Em uma batalha o sol e a lua pararam para que Israel pudesse lutar com vantagem sobre seu inimigo, em outra o grito e assombro foram as estratégias para conquista, outra Israel precisou apenas se colocar de pé para ver o livramento do Senhor e assim por diante. Cada batalha uma nova estratégia vinda da parte de Deus para livramento de seu povo. Aprecio a inspiração divina. Ele confunde os sábios com sua sabedoria e desarma os poderes das trevas com o simples sopro de sua boca. Quem é Deus como o nosso Deus? O interessante nessas histórias é perceber a sintonia que os homens e mulheres tinham com Deus. Eles sabiam que de Deus não se zomba e que cada peleja que enfrentavam estavam amparados por sua palavra. Sendo assim quando leio a história de Elias me maravilho. Ele desafiou os profetas de Baal a colocar a prova de quem e

Um encontro na fenda da rocha

Visitar as formações rochosas no início da semana me fez lembrar uma passagem interessante que se encontra no livro de Êxodo cap. 33 quando Moisés pediu para ver a glória de Deus. Impressiono-me com a ousadia desse homem em pedir para Deus algo tão grandioso. Enquanto olhava para as rochas pensava na história de Moisés, pois a bíblia menciona que Deus respondeu ao pedido dele. Não em sua totalidade é verdade, mas o levou numa fenda da rocha, tampou-lhe os olhos enquanto passava por ele e permitiu que visse suas costas.  Também me lembrei de duas músicas baseadas nessa história e gostaria de compartilhar com vocês... Uma é interpretada pela cantora Fernanda Brum se chama: “Em tua presença”  e a outra é interpretada pela cantora Alda Célia e se chama: “Mostra-me tua glória”  . Moisés desfrutou de um feito extraordinário, não ouve nada igual. Por quê?  Ele desejou um nível mais profundo de intimidade com Deus. Que possamos compartilhar do mesmo anseio de Moisés... Tenha