Recentemente me deparei com uma afirmação de um autor e concordo com o ele que disse.
“Não questione a terceiros o que eles acham que você é se não tiver a resposta para a pergunta. Porque se assim o fizer correrá o risco de ser manipulado”.
Existem muitas pessoas que são facilmente manipuladas, seguem a opinião de outros sem questionar, defendem idéias infundadas para serem aceitas em um grupo e não se dão ao trabalho de procurar o conhecimento.
Jesus certa vez caminhando com seus discípulos disparou uma pergunta: Quem dizem os homens que eu sou?
Será que Jesus foi pouco nobre em fazer essa pergunta?
Será que ele não tinha uma resposta muito certa de quem ele era?
Os discípulos então começaram a dar as opiniões que tinham escutado. Uns diziam que Jesus era João Batista, outros diziam que ele era Elias e outros arriscavam opinar que ele era um dos profetas.
Jesus então muda o foco da pergunta. Ele queria saber agora o quem os seus discípulos acreditavam que ele era ao que Pedro respondeu: Tu és o Cristo.
Pronto. Diante deles estava o entendimento daquela questão tão importante.
Jesus era o Cristo. Jesus se mostra satisfeito com o acerto na afirmação de Pedro. Seus discípulos estavam conscientes de que estavam seguindo o Cristo.
Amigos...
Podemos defender uma causa, uma fé, um sonho ou qualquer opinião. Se não tivermos conhecimento e embasamento daquilo que defendemos logo seremos manipulados.
Não há virtude nisso.
Mas se queremos ser grandes precisamos renovar o nosso entendimento.
A palavra de Deus em Romanos cap. 12 verso 2 diz:
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Admira-me o que Martin Luther King fez em relação aos direitos civis dos negros e pela integração racial em seu país. Lendo sobre sua história entendo o fundamento de suas idéias. Ele aprofundou-se no conhecimento, negou viver sob o jugo da manipulação social, conscientizou-se de que poderia usar o seu conhecimento e força de vontade, aliando à fé e à determinação numa batalha sem violência para mudar a sua história e a de seu país. Sabia quem ele era, quais eram suas prioridades e expôs ao mundo o seu sonho.
Seu discurso é reconhecido mundialmente. I have a dream (Eu tenho um sonho) e a conquista de seu sonho é um grande exemplo.
Seu entendimento foi renovado ao ponto de que suas ações demonstram isso.
O que faremos com nossa fé? O que faremos com nossas experiências de vida? O que faremos com nossos conhecimentos adquiridos ao longo dos anos? O que faremos com nossos sonhos?
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