Gosto de histórias. Desde criança ouvi muitas narrações que tomavam vida nas palavras do meu pai. Eu e meus irmãos fomos profundamente tocados por essas experiências de ouvir histórias. Tiramos proveito deste tempo de criança e hoje temos a maturidade para compreender os fatos bíblicos que ouvíamos.
Dou graças a Deus porque meus pais tiveram a sabedoria de seguir os mandamentos do Senhor que diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”.
Por vezes me recordo de alguma expressão ou história e me vejo vasculhando a bíblia para encontrá-la. Foi assim que nesses dias passados procurei encontrar uma situação inusitada em que a vida de muitos esteve sob responsabilidade do seu sotaque.
Gosto de observar os detalhes das narrativas. Fico admirada das diversas maneiras que batalhas foram conquistadas. Umas por conta do barulho, outras por conta de sonhos, outras por conta de confusões nos arraiais, mas cada uma teve sua singularidade.
Encontramos no livro de Juízes uma dessas batalhas entre os homens de Gileade e os homens de Efraim. Diz a narrativa que os homens de Gileade tomaram os vaus do Jordão que conduziam a Efraim, e quando os fugitivos de Efraim diziam que queriam passar, os homens de Gileade faziam lhes uma pergunta: Você é de Efraim? Logicamente os fugitivos negavam sua origem respondendo negativamente a pergunta. Porém os homens de Gileade lhes colocavam a prova pedindo que pronunciassem uma palavra, Chibolete. Inusitado não? O que uma palavra poderia dizer sobre a origem de uma pessoa? Bem, os homens de Efraim respondiam Sibolete porque não podiam pronunciar bem e isso lhes custava a vida. Ali mesmo eram degolados. Nesta batalha quarenta e dois mil morreram.
Sabe, existem muitas maneiras de analisar a origem das pessoas. Assim como a sua origem cristã. Mencionei na postagem anterior sobre a conduta de alguns que se dizem filhos de Deus. Porém não é somente uma roupa que vai diferenciar um cristão. Palavras e ações também podem dizer muito sobre um encontro real com Deus. Isso me faz lembrar Pedro quando Jesus era açoitado. As pessoas olhavam para ele e reconheciam que ele estivera com o mestre. Por quê? Suas palavras denunciavam, suas vestes denunciavam e seu jeito de agir também.
Mesmo que as pressões do mundo nos coloquem contra a parede não podemos esconder nossa fé, nem mesmo a experiência que tivemos em Cristo. Nossas palavras, nossas ações, nossas vestes e até mesmo o nosso andado são diferentes. Eles confirmam nossa verdadeira identidade apostólica.
Responda-me umas perguntas: Você é apostólico? O que você aprendeu com Deuteronômio cap. 6 verso 4 diz respeito apenas a Israel? O que está escrito Mateus 28:19 contradiz o que está escrito em Atos 2:38?
Veja lá o que você vai responder... Isso pode definir seu futuro.
Tenham todos uma boa semana!
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