Um dos primeiros textos ‘reflexivos’ que escrevi, espontaneamente, teve como título “Castelos
de areia”. Lembro-me de ter sentado na calçada da minha casa com um caderno na mão e
muito pensamento fluindo pela minha mente.
Eu havia passado por uma grande desilusão. Lembrei-me de quando brincava em montes de
areia e das minhas primeiras vezes visitando o mar. Estava emocionalmente abalada, porém,
minhas ideias estavam amadurecendo. Comparei minha situação a um castelo de areia. (Por
algum tempo, meus pais trabalharam com material de construção e mantiveram um deposito
de areia). Quando tinha a oportunidade de ir ao deposito eu não perdia a chance de brincar.
Passava horas acrescentando detalhes ao meu ‘castelo’ e por fim tudo o que eu havia
construído se desfazia. Da mesma forma acontecia quando brincava na areia da praia, com o
acréscimo das ondas do mar a derrubar minha construção.
Eu associei minha desilusão a esta imagem. Um castelo de areia se desfazendo. Havia sonhado
com uma situação e desejado ter o melhor proveio dela. Obviamente eu não havia mensurado
a possibilidade de tudo aquilo não dar certo. O aprendizado surgiu de uma forma ruim, mas
surgiu. Que bom que pelo menos para o aprendizado o erro serve!
Ao escrever aquele primeiro texto eu comecei a ponderar sobre alguns assuntos importantes.
Ponderei sobre quem eu era e o que eu queria me tornar, quais os caminhos eu queria seguir e
definitivamente a quais situações não queria me expor na vida. Efeito do aprendizado! No
mesmo momento que ponderava eu tomava decisões muito importantes.
Faz dezenove anos desde aquele primeiro texto. Desde então tenho vivido o resultado das
minhas decisões. Alguns resultados são ótimos, outros nem tanto, mas aquelas ponderações
foram extremamente necessárias para o meu amadurecimento. Ao relembrar aquela cena
percebo que conquistei muito daquilo que eu almejei. Sei o quanto cresci como pessoa. Sei o
quanto adquiri de conhecimento. Percebo quantas boas oportunidades me surgiram.
Aquele texto foi para o lixo. Acho que as únicas pessoas que o leram ou ouviram foram a
minha mãe e minha irmã. Não posso trazê-lo à tona. Mas eu posso lhe garantir que as
ponderações que fiz naquela reflexão nunca me saíram da memória. O que aprendi foi que os
castelos de areia sempre se desfazem. Qualquer decisão sem ponderação pode te levar ao erro
e não é necessário errar para aprender. As decisões sempre terão efeito, bons ou ruins.
Perca um tempo ponderando, mas tome a decisão certa. Enfim, ponderações são necessárias.
de areia”. Lembro-me de ter sentado na calçada da minha casa com um caderno na mão e
muito pensamento fluindo pela minha mente.
Eu havia passado por uma grande desilusão. Lembrei-me de quando brincava em montes de
areia e das minhas primeiras vezes visitando o mar. Estava emocionalmente abalada, porém,
minhas ideias estavam amadurecendo. Comparei minha situação a um castelo de areia. (Por
algum tempo, meus pais trabalharam com material de construção e mantiveram um deposito
de areia). Quando tinha a oportunidade de ir ao deposito eu não perdia a chance de brincar.
Passava horas acrescentando detalhes ao meu ‘castelo’ e por fim tudo o que eu havia
construído se desfazia. Da mesma forma acontecia quando brincava na areia da praia, com o
acréscimo das ondas do mar a derrubar minha construção.
Eu associei minha desilusão a esta imagem. Um castelo de areia se desfazendo. Havia sonhado
com uma situação e desejado ter o melhor proveio dela. Obviamente eu não havia mensurado
a possibilidade de tudo aquilo não dar certo. O aprendizado surgiu de uma forma ruim, mas
surgiu. Que bom que pelo menos para o aprendizado o erro serve!
Ao escrever aquele primeiro texto eu comecei a ponderar sobre alguns assuntos importantes.
Ponderei sobre quem eu era e o que eu queria me tornar, quais os caminhos eu queria seguir e
definitivamente a quais situações não queria me expor na vida. Efeito do aprendizado! No
mesmo momento que ponderava eu tomava decisões muito importantes.
Faz dezenove anos desde aquele primeiro texto. Desde então tenho vivido o resultado das
minhas decisões. Alguns resultados são ótimos, outros nem tanto, mas aquelas ponderações
foram extremamente necessárias para o meu amadurecimento. Ao relembrar aquela cena
percebo que conquistei muito daquilo que eu almejei. Sei o quanto cresci como pessoa. Sei o
quanto adquiri de conhecimento. Percebo quantas boas oportunidades me surgiram.
Aquele texto foi para o lixo. Acho que as únicas pessoas que o leram ou ouviram foram a
minha mãe e minha irmã. Não posso trazê-lo à tona. Mas eu posso lhe garantir que as
ponderações que fiz naquela reflexão nunca me saíram da memória. O que aprendi foi que os
castelos de areia sempre se desfazem. Qualquer decisão sem ponderação pode te levar ao erro
e não é necessário errar para aprender. As decisões sempre terão efeito, bons ou ruins.
Perca um tempo ponderando, mas tome a decisão certa. Enfim, ponderações são necessárias.
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