Não importa se o nível é bacharel ou especialização sempre voltamos aos cases de sucesso em salas de aula.
É impressionante como alguns nomes de empresas são sempre citados.
Dificilmente nomes como Apple, Coca Cola, Facebook , Google, GM, Toyota são esquecidos.
O sucesso dessas empresas seja por inovação de processo, produtos, serviços ou estratégias é material de estudo para qualquer pessoa que também deseja alcançar o sucesso profissional e realização pessoal.
Bem, estive pensando um pouquinho sobre a história das Havaianas. Uma marca brasileira que conquistou mercado internacional e legitimou um produto tão popular.
Inspirados nos chinelos japoneses a Havaianas chegou ao mercado para atender a população trabalhadora do Brasil oferecendo sandálias de borracha com preço acessível.
O sucesso foi tão grande que várias empresas começaram a produzir imitações da sandália.
Primeiramente popularizada na classe baixa conquistou novos mercados a partir da revitalização da marca e propaganda.
Com campanhas de marketing protagonizadas por artistas renomados conseguiu atribuir à sandália o lema: “as legítimas”. A partir dali nenhum produto similar conseguiu bater as Havaianas.
Hoje o produto não é aceito apenas nas classes mais baixas, mas está inserido em todos os níveis sociais. As exportações iniciadas em 1994 ganharam impulso com a Copa do Mundo de 1998 e em 2001 alavancaram as vendas e o que veio depois disso está aí para todo bom brasileiro ver e contar vantagem com a marca nacional.
O que mais me impressiona é que o nome Havaianas nem precisa ser mencionado se o lema vir antes. Está intrínseco nas palavras: as legítimas.
A associação da marca é tão grande que não é necessário ter nascido na década de 60, 70 ou 80 para conhecer as legítimas Havaianas. Não há imitação que se compare.
E não quer dizer que as demais marcas não sejam de boa qualidade, design e propaganda. Porém, não há como negar que em se tratando de sandálias de borracha a marca mais lembrada é a Havaianas.
Interessante que em qualquer contexto sempre haverá o legitimo e a imitação. E pode ser que a imitação consiga tamanha qualidade que se firme no “mercado”. Mas, uma vez imitação, sempre imitação e como diz o ditado: o original não se desoriginalizará!
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