Pular para o conteúdo principal

Zonas de instabilidade

De repente as luzes de aviso se acendem e da cabine do comandante do voo o anuncio: senhores passageiros recomendamos que mantenham seus cintos afivelados, estamos passando por uma área de instabilidade. Pronto, lá vem turbulência! A sensação não é nada agradável quando tudo começa a balançar. Esse é o momento em que se pode ouvir respirações ofegantes, orações feitas em voz baixa e gemidos de desespero. O alívio só passa quando a aeronave se estabiliza e as luzes se apagam. Dali para frente a torcida é para que o próximo aviso seja de que o pouso está autorizado. 
Quem nunca viajou de avião não sabe o que é isso.  Porém, certamente a maioria de nós já experimentou viajar de carro por estradas ruins pistas únicas, de muito movimento, curvas acentuadas e esburacadas.  A grande diferença é a distância do veículo do chão, fora isso o incomodo é de certa forma semelhante. O perigo eminente é arrepiante. 
A vida nos reserva algumas zonas de instabilidades.  Não temos a garantia de que o ano correrá 100% estável. Estamos apenas nos primeiros dias do ano. Por essa razão é necessário nos assegurar que estamos em boa companhia. O condutor tem que ser competente! Temos que nos sentir seguros. Concorda?
Seja no ar, na terra ou no mar, o condutor da minha vida é Cristo (Provérbios 19:23). Nele eu deposito minha confiança. Ele me dá esperança e um futuro (Jeremias 29:11 NVI). E mesmo que venham as turbulências, sei que posso descansar nEle (Naum 1:7). Não tenho que temer. Estou seguindo a Jesus Cristo. Minha viagem é para uma vida de paz, não volto atrás. 
Se quiseres, podes embarcar agora mesmo! Jesus Cristo é o melhor condutor.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que aprendo com a gazela?

Convidada para pregar no culto de encerramento das atividades (2013) do grupo Dorcas (grupo de mulheres da AIDB-Uberlândia), me senti motivada a estudar a história desta personagem bíblica que inspirou o nome do grupo. Quem foi Dorcas? O que seu nome significa? Quais seus valores? Porque sua história motiva outras mulheres que trabalham na obra do Senhor? O nome apresentado na história bíblica é Tabita e sua história é apresentada no contexto de sua morte. Estranho, não? A narrativa se encontra no livro de Atos, cap.9 à partir do verso 36. E assim começa a descrição dos fatos: “E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto”. Para um “leitor dinâmico” estes dois versos resume toda a história. A mulher existiu, era uma mulher de boas obras, ficou doente e morreu (ponto!). Porém estes dois versos mostra

Um encontro na fenda da rocha

Visitar as formações rochosas no início da semana me fez lembrar uma passagem interessante que se encontra no livro de Êxodo cap. 33 quando Moisés pediu para ver a glória de Deus. Impressiono-me com a ousadia desse homem em pedir para Deus algo tão grandioso. Enquanto olhava para as rochas pensava na história de Moisés, pois a bíblia menciona que Deus respondeu ao pedido dele. Não em sua totalidade é verdade, mas o levou numa fenda da rocha, tampou-lhe os olhos enquanto passava por ele e permitiu que visse suas costas.  Também me lembrei de duas músicas baseadas nessa história e gostaria de compartilhar com vocês... Uma é interpretada pela cantora Fernanda Brum se chama: “Em tua presença”  e a outra é interpretada pela cantora Alda Célia e se chama: “Mostra-me tua glória”  . Moisés desfrutou de um feito extraordinário, não ouve nada igual. Por quê?  Ele desejou um nível mais profundo de intimidade com Deus. Que possamos compartilhar do mesmo anseio de Moisés... Tenha

E o Fogo Lambeu a Água

Gosto de observar a multiforme graça de Deus. Em toda a bíblia podemos ler a respeito de estratégias pouco convencionais que Ele usou para livrar seu povo. Em uma batalha o sol e a lua pararam para que Israel pudesse lutar com vantagem sobre seu inimigo, em outra o grito e assombro foram as estratégias para conquista, outra Israel precisou apenas se colocar de pé para ver o livramento do Senhor e assim por diante. Cada batalha uma nova estratégia vinda da parte de Deus para livramento de seu povo. Aprecio a inspiração divina. Ele confunde os sábios com sua sabedoria e desarma os poderes das trevas com o simples sopro de sua boca. Quem é Deus como o nosso Deus? O interessante nessas histórias é perceber a sintonia que os homens e mulheres tinham com Deus. Eles sabiam que de Deus não se zomba e que cada peleja que enfrentavam estavam amparados por sua palavra. Sendo assim quando leio a história de Elias me maravilho. Ele desafiou os profetas de Baal a colocar a prova de quem e