Gosto de jogar boliche. Não sou uma ótima jogadora, mas me divirto.
É um esporte interessante. Não é a força ou resistência do jogador que classifica o melhor, mas a habilidade de jogar a bola: quanto mais ao centro, maior probabilidade de derrubar os pinos.
Fazer um “strike” logo no primeiro arremesso é muito bom. Olhar a bola derrubando todos os pinos de uma única vez é muito legal. “Spares” também são muito bem vindos. Tudo bem que foram necessários dois arremessos, mas o objetivo foi alcançado, os pinos caíram.
O problema, no entanto, é que um strike no primeiro arremesso não garante os próximos acertos. Nem os spares nos próximos arremessos garantem a melhor pontuação no jogo. São necessários muito mais acertos para ser o campeão da rodada.
Infelizmente, a euforia do primeiro acerto pode derrubar qualquer jogador seja no boliche, seja na vida. O acerto é coisa boa que nos acontece, mas deve ser algo para firmar nossos pés e motivar as próximas ações. Assim como o acerto, o erro não deve nos derrubar. Precisamos avalia-lo e levar para frente a lição aprendida, ele deve nos motivar a fazer melhor, ser mais centrados.
Como a bola que avança no centro da pista e atinge os pinos, devemos centrar nossa atenção, aprender com os erros e vibrar com os acertos.
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