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Curiosidade e Insistência

Se você perguntar para qualquer pessoa da minha família quem de nós é o mais insistente, eles responderão em uníssono: a Daphnne.
Eu acho que eles têm razão. Eu sou mesmo muito insistente, desde criança.
Obviamente esta minha ‘qualidade’ já me deixou em situações complicadas, mas também já me fez experimentar coisas muito boas.
Não bastasse ser insistente, sou também curiosa, assumida! Quando algo me chama a atenção sou capaz de dedicar tempo e estudo para aprender sobre o assunto. Alguns podem achar que insistência e curiosidade são péssimos defeitos. Eu interpreto como qualidades.  
Há algum tempo fui fisgada pela gastronomia. Anote isto: Ainda serei uma chef. 
(Que presunção!). 
O que na verdade acontece é que gosto de comer, comer bem. Sabe do que estou falando? Gosto de ‘comer com os olhos’, ‘comer com a boca’... Sentir os sabores, as texturas, os cheiros... 
Graças a Deus minha mãe sempre foi ótima cozinheira! Aprendi com ela muitas coisas boas na cozinha. Não me esqueço de quando ela ganhou o livro A Boa Mesa. Uau! Aquilo foi incrível, o meu primeiro contato com um livro de gastronomia. Comecei a folheá-lo e me encantei com as imagens. Não demorou muito para querer reproduzir algumas receitas.
O tempo passou e o hobby adquirido ficou meio esquecido até que em 2011 a curiosidade gastronômica se despertou. Desde então, ainda que timidamente, tenho provado algumas receitas clássicas nacionais e internacionais.
Por último me convenci de que queria experimentar uma sobremesa francesa* conhecida como Crème Brûlée (*há controvérsias! – mas não vou estragar meu texto com esta discussão). Como aconteceu com os ‘macarons’ pesquisei inúmeras receitas até encontrar uma que pudesse reproduzir. Ô curiosidade! Então começou a procura pelos ingredientes e utensílios necessários. 
Moro numa cidade do interior e isto dificulta um pouco a reprodução de receitas mais elaboradas, mas o que é isto para uma pessoa tão insistente? Um desafio? Desafio aceito!
Garantido os ingredientes, fui à busca de um utensílio - um maçarico de cozinha. Até que não foi tão difícil. Aliás, foi a parte mais fácil da minha saga. O problema ficou por conta do gás. Demorou algum tempo para que o gás butano fosse parar no maçarico, mas consegui. De novo tenho que dizer: ponto para minha insistência!
Ok! Tudo isto foi para dizer que finalmente eu comi um Crème Brûlée. Tive o prazer de quebrar o açúcar caramelizado e comer um creme de baunilha muito saboroso. A experiência foi ótima. Aí você me pergunta: A experiência de comer uma simples sobremesa? Não só isto! A experiência de comer um Crème Brûlée que eu mesma fiz isto faz diferença para mim! 
Graças à minha curiosidade e insistência “eu consegui”. Esta expressão realça qualquer sabor!

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