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Barbeiragem

Esta semana me lembrei de um episódio um tanto quanto constrangedor que vivi... Meu pai havia retirado da concessionária o Voyage que ganhou fazia apenas quatro dias. Após o culto na igreja fui para casa sozinha dirigindo aquele carro pela primeira vez. Nosso portão automático estava com o “time” desregulado. Antes de entrar completamente com o carro o portão se fechou arranhando a lataria. Terminei de entrar em casa, desliguei o veículo e tremendo fui ver o estrago que havia feito. (Desde aquele dia decidi que quando tiver meu próprio carro ele será prata!). Apesar dos arranhões não foi nada muito grave.
Assim que meu pai chegou fui logo mostrando o que tinha feito na intenção de agilizar o constrangimento e “rala”. Para minha surpresa não houve sermão. Meu pai teve misericórdia e tudo ficou bem apesar de que a marca permaneceu no Voyage.
Lembrar desse episódio me fez pensar em como a personalidade do meu pai se manteve estável mesmo naquele momento em que ele poderia ter ficado transtornado.
Eu soube que tinha cometido um erro e estrago e ele compreendeu que eu fui sincera e não tentei enganá-lo.
Muitas vezes queremos negar nossos próprios erros na intenção de retardar a repreensão, mas infelizmente essa atitude não os pode anular.
Todos nós cometemos erros. Todos falham. Somos humanos e errar de fato faz parte dessa natureza. Porém, reconhecer os erros é atitude nobre. Perdoar também.
Fácil não é, mas impossível também não.
Perdão...
Você pode rir da minha “barbeiragem” ou se deter um pouco no seu tempo para pensar sobre o assunto. Espero que faça os dois e seja feliz!

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