Há uma história interessante sobre a cura de um
chefe do exército da Síria cujo nome era Naamã. Alguns pontos dessa história
são ressaltados com freqüência por ministros da palavra como a disposição de
uma menina escrava em anunciar as boas novas para seu senhor, a decisão de ir
ao encontro do profeta, a busca pela cura e outros.
Essa história é relatada no livro de II Reis
cap. 5.
Gostaria de chamar sua atenção para a importância
de boas companhias. Naamã saiu ao encontro de Eliseu e levou consigo alguns
servos. A recomendação, de se lavar no rio Jordão com sete mergulhos, recebida
do profeta o deixou furioso. De fato aquela situação era um tanto quanto
constrangedora para um homem importante principalmente estando acompanhado de
seus subordinados.
Muitas vezes nós também nos deparamos com
condições para obtermos nossas realizações que vão contra nossas vontades, exigindo
coragem e determinação. John C. Maxwell escritor e palestrante diz que “você
não pode fazer nada que valha a pena sem coragem”.
Nesse momento vale muito boas companhias. Foi o
caso de Naamã. Diante da fúria e indignação quando a vontade de desistir bateu
forte ele pôde ouvir as sábias palavras de seus servos. Eles disseram: "Meu
pai, se o profeta lhe tivesse pedido alguma coisa difícil, o senhor não faria?
Quanto mais, quando ele apenas lhe diz para que se lave e seja purificado!
"
São palavras simples. Conselho básico. Faça o
que você tem que fazer. Não desista. Não abra mão de seu sonho. Obedecer é
melhor que remediar.
Você pode achar que estou dramatizando a
situação, mas pare pra pensar. Se
seus servos tivessem falado o contrário; Naamã certamente teria voltado leproso
para Síria. Possivelmente o rei da Síria ao vê-lo leproso teria entrado em
conflito com o rei de Israel outra vez e o final da história seria desastroso.
Boas companhias em momentos de crises podem
impedir novas crises.
É uma reflexão muito simples que pode nos levar
a grandes realizações.
Tenha uma boa semana.
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