Recordei-me da viagem que fiz ao Nordeste ano passado quando visitávamos a cidade Potengi.
Eu e minha irmã dormimos num quarto que fica de frente para a rua e como não podia ser diferente, o barulho é intenso.
A casa onde nos hospedamos ficava bem próxima a uma ferraria de maneira que podíamos ouvir muito bem o ferreiro trabalhando.
A lembrança desse acontecimento me fez pensar um pouco sobre o trabalho do ferreiro. Mais especificamente sobre o ferro trabalhado.
É preciso aquecê-lo até que ele se torne vermelho ou laranja, depois do calor o ferro enfrenta o martelo a bigorna e a fole para depois ser esfriado e retornar ao processo...
Calor, “pancada”, frio...
Só depois desse processo o ferro toma a forma de uma ferramenta útil.
Processo dolorido até chegar a função desejada pelo ferreiro, não?
O ferro mal trabalhado terá como resultado uma ferramenta jogada no lixo. Sem função.
Nesse caso, o processo é importante.
Se podemos nos comparar com o ferro moldado...
Precisamos entender o valor de ser provado no fogo... Na bigorna... No resfriamento.
Então, desse modo, prezado leitor, estejamos dispostos a aprender as lições que o ferreiro nos propõe.
Tenha uma boa semana.
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