Da minha mesa de trabalho observava o movimento da rua. O dia estava bonito, o gramado da praça bem verde agradecendo o orvalho da manhã, ventava muito e havia folhas espalhadas por todo canto.
Era dia de limpeza no bairro e muitos funcionários cumpriam suas tarefas durante aquela manhã.
Observei que a mulher de meia idade de semblante cansado, funcionária da limpeza, varria a rua sem muita disposição. Portava uma vassoura bem grande e tentava sem muito êxito ajuntar o lixo da rua inclinada.
Enquanto ela empurrava o lixo rua abaixo o vento contrário o espalhava de volta para a rua e sua extensão. Eu pensei comigo que seria mais fácil juntar o lixo em posição favorável ao vento, mas não era o que ela fazia. Aquilo me intrigou.
Não é fácil varrer o lixo quando o vento está contrário.
Aliás, quando o vento está contrário não há muito que fazer...
Mas, seguramente é possível usar o vento favorável para juntar o lixo e dar a ele o destino que ele merece: a lixeira.
Infelizmente nós (e estou sim me incluindo) preferimos fazer como aquela funcionária; seguir com a nossa vassoura empurrando o lixo e deixando que ele seja espalhado ao nosso redor com o fim de dizer que pelo menos tentamos.
Que Deus nos ajude a tirar do nosso coração todo o lixo de sentimentos e da mente todo o lixo de pensamentos e darmos a ele a lixeira como destino.
Era dia de limpeza no bairro e muitos funcionários cumpriam suas tarefas durante aquela manhã.
Observei que a mulher de meia idade de semblante cansado, funcionária da limpeza, varria a rua sem muita disposição. Portava uma vassoura bem grande e tentava sem muito êxito ajuntar o lixo da rua inclinada.
Enquanto ela empurrava o lixo rua abaixo o vento contrário o espalhava de volta para a rua e sua extensão. Eu pensei comigo que seria mais fácil juntar o lixo em posição favorável ao vento, mas não era o que ela fazia. Aquilo me intrigou.
Não é fácil varrer o lixo quando o vento está contrário.
Aliás, quando o vento está contrário não há muito que fazer...
Mas, seguramente é possível usar o vento favorável para juntar o lixo e dar a ele o destino que ele merece: a lixeira.
Infelizmente nós (e estou sim me incluindo) preferimos fazer como aquela funcionária; seguir com a nossa vassoura empurrando o lixo e deixando que ele seja espalhado ao nosso redor com o fim de dizer que pelo menos tentamos.
Que Deus nos ajude a tirar do nosso coração todo o lixo de sentimentos e da mente todo o lixo de pensamentos e darmos a ele a lixeira como destino.
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Com carinho, Pr. Jefferson Souza