Tudo bem tenho que admitir. Estava querendo muito comentar algumas coisas sobre a Copa do Mundo deste ano.
Apesar de já ter afirmado que não entendo nada de futebol gosto de aprender a respeito de liderança e confesso que o tema se tornou uma grande paixão.
Não tem como negar que no esporte encontramos grandes lições.
Liderança, trabalho em equipe, estratégias, talento x compromisso... São temas que têm me atraído nestes últimos anos.
Fiquei aqui analisando o então treinador da Seleção Brasileira e confesso que estou admirada por sua forma de agir. Ele levou para África aqueles jogadores que acreditava que poderia fazer um bom trabalho em equipe. Também escolheu seus liderados com a premissa de que “Talento não é Tudo”. Deixou algumas estrelas fora do mundial. Enfrentou a imprensa para preservar seu método de trabalho em campo. Sofreu todos os tipos de ataques por palavras, criticas pesada e até mesmo ofensas pessoais, mas seguiu avante rumo ao objetivo estabelecido... Conquistar o mundial.
Tá! Perdemos!
Para mim e para você que não fazemos parte do mundo do futebol nada se altera, mas para a Seleção Brasileira serão mais quatro anos à espera da conquista do Hexa. Somam-se dois mundiais sem levar a taça (8 anos) mais 4 anos para a próxima copa, ou seja, 12 anos de espera. Pior ainda para a Seleção Argentina de Futebol. Serão 28 anos de espera.
Para os apaixonados pelo futebol são muitos anos de expectativas frustradas, sofrimento e decepção. Para quem não está nem aí até ler esse comentário é uma grande perda de tempo.
Mas, sabe...
Pensar sobre esse tempo de espera me fez ir lá na história do Antigo Testamento.
Pode parecer um absurdo associar as duas coisas, mas venha comigo.
Israel tinha uma grande expectativa por um evento que acontecia apenas uma vez por ano.
Não se tratava de futebol e nem de qualquer outro esporte, era coisa mais séria e se tratava de perdão pelos pecados.
Apenas uma vez por ano o Sumo-Sacerdote podia entrar no lugar chamado Santo dos Santos com objetivo de interceder à Deus por perdão para toda a nação. Sua entrada ali era um evento importantíssimo, pois era revelado o veredicto de Deus para Israel através de sua vida ou morte.
Após o “culto” se o Sumo-Sacerdote saísse do lugar santíssimo com vida significava que Deus havia recebido o sacrifício daquela nação e concedido um ano mais de perdão e se o contrário acontecesse significava um ano mais debaixo da condenação do pecado.
Isso acontecia de ano em ano até que Jesus Cristo veio.
Sua morte na cruz garantiu uma vitória para sempre. Ele é o Vencedor Invicto.
Ele mesmo foi o nosso Sumo-Sacerdote e agora não temos mais que esperar por um ano, ou mais para nos vermos livres da condenação do pecado.
Não é mais necessário esperar por um sacrifício de um cordeiro, pássaro ou outro animal.
Jesus foi o nosso cordeiro imaculado que derramou na cruz o seu sangue nos garantindo a vitória para sempre.
Meu amigo, a Seleção Brasileira terá que esperar juntamente com todas as outras seleções a copa de 2014 para conseguir uma chance de conquistar um título de campeão e depois fazer um trabalho árduo para conseguir outra taça dentro de quatro anos e assim por diante.
São vitórias relativas. São títulos temporários. São conquistas com data de validade.
Mas, não existe apenas o mundo terreno de vitórias corruptíveis.
Existe um mundo espiritual.
Neste mundo já existe um vencedor, Jesus Cristo. Ele nos dá o direito de participar da vitória, e o melhor? De graça!
“Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé – e isso não vem de vós, é dom de Deus – não de obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2: 8 e 9
Comentários
Ainda bem que tem alguém aqui pra reconhecer o 'talento extra' do treinador Dunga.
É interessante ver como as pessoas esperam algo do outro, e o culpa quando não corresponde às expectativas. Isso acontece com todos, em qualquer lugar. Mas vale lembrar que agora tem um ex-treinador com a consciência tranquila, de ter levado pessoas COMPROMETIDAS e RESPONSÁVEIS, e perder 'de cabeça erguida', a ter levado os 'super-talentos' que não tinham nenhum compromisso com a equipe, e depois perder com vergonha. Isso sim seria mal.
Mas fora dos campos de futebol, que aprendamos a manter esse foco: fazer o que tem que ser feito, mesmo que seja contrário a todas as opiniões do 'povo'! (viu a influência?! kkkkk)
Abraço, fik na paz do Senhor Jesus!