Estamos com os olhos voltados para a África do Sul - com os ouvidos também.
Desde que foi escolhida para sediar a Copa do Mundo deste ano tem atraído para si olhares curiosos de todos os continentes. Pessoas querem conhecer esse continente felizardo por receber as estrelas do futebol, querem conhecer sua cultura, seu povo, suas tradições e suas belezas naturais. Já estamos familiarizados com palavras do seu idioma. Conhecemos os Bafana Bafana, ouvimos os zunidos das Vuvuzelas, conhecemos a fama da Jabulani e cada dia do mundial que se passa vamos nos acostumando com a alegria contagiante do povo africano.
Tenho me lembrado de uma mensagem que ouvi do evangelista Reinhard Bonnke. Ele é Alemão e tem se dedicado a evangelizar o continente africano. Em suas mensagens ele relata a alegria deste povo quando recebem Cristo como salvador de suas vidas. Há uma verdadeira festa pela libertação recebida. Ele diz que no princípio de seu ministério na África ficou desconcertado com a reação deles ao evangelho. Não estava acostumado com manifestações pentecostais. Como bom alemão que era pregava de forma diplomática, pausadamente e com voz serena até que o mover de Deus começou a mudar esse cenário e seu ministério. Ele descobriu que dignidade não era fruto do espírito, mas gozo era. Ele conta uma anedota conhecida de que os trinta minutos de silêncio que haverá no céu (relatado em apocalipse) são referentes ao momento em que os alemães entrarão pelas portas celestiais. Então, emendando sua fala à anedota diz que pediu um favor para Deus, que quer entrar no céu juntamente com o povo africano, porque ele poderá gritar com grande gozo e danças: Aleluia ao Cordeiro de Deus!
O som dos africanos se espalhou. As vuvuzelas estão zunindo pelo mundo inteiro. São polêmicas, barulhentas, mas estão mostrando a alegria de um povo na África.
Isso me faz lembrar o salmo 126 que diz sobre a libertação de Israel do cativeiro da Babilônia. Enquanto eram cativos não puderam se alegrar, suas harpas e demais instrumentos estavam pendurados pelos salgueiros. Se assentavam e choravam mas quando o tempo de cativeiro findou eles se encheram de alegria, cantavam e dançavam ao Senhor com riso e júbilo. A alegria desse povo foi tamanha que se diziam entre as nações: Grandes coisas fez o Senhor por estes, por isso estão alegres.
Esse não deveria ser o nosso som escutado por todas as nações? O som da alegria da salvação?
Sabemos que é possível fazer conhecido este som.
Mas assim como a vuvuzela é só um instrumento que sem o sopro não faz barulho. Precisamos deixar que o Espírito de Deus sopre em nós e então o barulho de salvação espalhará pelas nações!
Que Deus tenha a liberdade de soprar hoje do seu Espírito em nós!
Comentários