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Fruto de Uma Sábia Decisão

Boa tarde meu amigo leitor.
Gostaria de compartilhar hoje uma palavra que tocou meu coração ontem a noite enquanto fazia minha leitura da bíblia.
São 12 a quantidade de tribos de Israel. Cada uma delas têm a sua particularidade e juntas contam a história de um povo que Deus escolheu para si.
Meu olhar se voltou para Judá. Esta tribo é agraciada com muitas bênçãos de Deus. Judá recebeu a bênção de Jacó e foi desta tribo que descendeu o Cristo.
Procurei entender o porque destas bênçãos e destaque entre outras tribos. Foi então que busquei a história do nascimento deste filho de Israel.
Sabemos que Jacó se apaixonou por Raquel e por ela dedicou sete anos de sua vida e trabalho. Porém, seu sogro o enganou e no lugar de sua amada deu-lhe Lia uma mulher sem beleza de porte e formosura.
Lia se torna uma personagem desprezada nessa relação pois o amor de seu marido era de Raquel sua irmã mais jovem de postura e beleza singular.
Seu primeiro filho nasce e é chamado Rubén pois é filho de aflição. A intenção de Lia em dar um filho a Jacó era a de atrair seu esposo e a esperança de ser amada por ele o que não acontece. Seus próximos dois filhos Simeão e Levi também recebem esses nomes significando a mesma aflição. Lia esperava que por dar filhos ao seu esposo seria amada e admirada mas de novo não acontece.
Para nós brasileiros é quase impossível compreender esse tipo de casamento. Você consegue imaginar o que se passava no coração e na mente dessa mulher? Foi dada como esposa a um homem que não lhe amava e cujo amor era entregue a sua irmã.
Essa história tem uma mudança significativa a partir daí. Lia engravida novamente. Fico imaginando o que lhe aconteceu para que seu comportamento mudasse tanto.
Seu quarto filho é chamado Judá e seu nome retrata uma decisão de Lia, a de louvar ao Senhor!
Diferente das três gestações a de Judá registra o momento em que Lia aprende a louvar a Deus apesar de ser desprezada. Judá não foi filho de aflição e sim de um amor incondicional.
Lia decidiu amar Jacó mesmo que este a desprezava. Decidiu que seu filho seria bênção e não mais uma isca para o amor de seu marido. Decidiu gerar filhos porque Deus lhe havia lhe abençoado abrindo sua madre. Decidiu ser mãe. Decidiu ser serva de um Deus que ama incondicionalmente. Decidiu acreditar na bênção de sua descendência independente de qualquer coisa por isso desta vez louvou ao Senhor com seu flho Judá.
Como não se tornar uma bênção este filho de uma sábia decisão?
Seu pai o abençoou e declarou que as nações o louvariam, que sua descendência seria como filhos de leão. E hoje cantamos sobre Cristo o Leão da tribo de Judá.
Decisão!
Decida você também louvar a Deus com um amor incondicional. Vamos mudar o foco. Louvar a Deus é uma decisão. Você está disposto? Sua descendência te agradecerá!

Comentários

Anônimo disse…
Daphnne, é sempre uma alegria ler seus textos, espero um dia vê-los todos em um livro. Deus continue a inspirá-la. Na vida temos mais 'Lia' que 'Raquel', que Deus segrede aos corações a superação de nossas frustrações e a alegria pelo amanhã seguro Nele.
Boa noite querida Daphnne, espero que já tenha passado sua bravura!!!!rsrsrsrs.
Palavras profundas, como é do seu carater... Realmente somos nós quem amaldiçoamos aquilo que temos. Posso lhe garantir que amar incondicionalmente não é um atributo humano, mas se quisermos alcançar as vitórias, as promessas e tudo o que Deus tem preparado para nossas vidas, precisamos amar incondicionalmente, pois só vivenciando o amor desta maneira seremos capazes de obedecer, de reconhecer, etc.
Realmente somos mais tempo Lias, inconformadas, tristonhas, choronas, resmungonas, tentando dar um jeito na situação. Mas louvar é um mistério de Deus. O louvor é algo inesplicável, que realiza coisas sobrenaturais.
Obrigada! por suas reflexões... você é sem dúvida especial.
Bjs tia Dé

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