Hoje é o Dia Mundial do Turismo. Legal né? Não sei você, mas eu amo viajar. Desde a minha infância eu tenho o costume de viajar. A princípio, quando era criança, eu viajava da minha cidade para cidades vizinhas para visitar meus familiares. Viagens curtas, de carro, com meus pais e irmãos. Era um tempo bom. Depois passei a viajar para cidades um pouco mais distantes, para eventos da igreja. Íamos de carro, ônibus e até caminhão.
Mais crescida e um pouco mais velha, comecei a visitar a minha irmã que se mudou para o sul do Brasil. Eram viagens longas de carro com a família ou sozinha de ônibus. Doze horas de viagem.
Com as distâncias maiores e maior tempo de viagem eu tive a oportunidade de viajar de avião. Isso foi um marco significativo em relação a viagens. E por fim, mais velha, experimentei viajar sozinha, de avião, para o Exterior, e gostei da experiência.
Não sou uma “influencer” de viagens, não viajo com tanta frequência (como eu de fato gostaria), mas tenho feito mais viagens agora, mais velha, do que quando eu era mais nova. Eu amo viajar. Amo a experiência de estar em outro lugar, ver paisagens diferentes, estar em contato com outra cultura, ouvir outras línguas, ver gente diferente, comer comida diferente, conhecer histórias da arte, da arquitetura e da gastronomia. Eu amo essa possibilidade de ampliar o conhecimento, enriquecer a alma, a mente e o coração com o novo que uma viagem possibilita, seja no meu país ou em outro país.
Infelizmente viajar depende de dinheiro, tempo e outros investimentos, o que torna a frequência mais difícil. Difícil, mas não impossível, certo? Trabalho para isso, para fazer dar certo. E com muita alegria e satisfação eu posso dizer que na maioria das vezes dá muito certo, funciona!
Há pouco mais de um mês voltei da minha última viagem. Ainda estou saboreando minha segunda viagem ao Peru. Eu estive lá em 2020 quando a pandemia do Covid19 estava em alta. Fiz uma viagem boa naquele ano, mas ficaram alguns passeios por fazer. Voltei este ano para completar o que havia começado e foi incrível. Eu me apaixonei pelas montanhas. Imagina, nasci e me criei num ambiente urbano, está certo que vivo no interior de Minas Gerais, mas sempre estive em contato com a vida urbana, pouco contato com a natureza. No Peru eu tive a oportunidade de me sentir em conexão com a natureza de uma forma especial.
Visitei dois lugares sensacionais, a Laguna Humantay e a montanha Vinicunca (mais conhecida como a montanha arco-íris). Para acessar estes dois pontos turísticos é necessário fazer uma longa e desafiadora caminhada. O desafio está em se mover numa subida debaixo do efeito da altitude. É muito desafiador respirar em alta altitude e ainda mais quando se está em movimento. Foi difícil, mas foi maravilhoso!
Estive na cidade de Cusco por alguns dias e me propus a viver uma experiência gastronômica naquele lugar. Fui a bons restaurantes, provei da gastronomia local e tive a oportunidade de fazer uma aula de gastronomia com uma chef peruana. Foi uma imersão cultural muito especial. Eu voltei para casa com uma satisfação enorme. Valeu muito o investimento financeiro e emocional.
Como disse, eu amo viajar. Está certo que nem tudo são flores. Lidar com o translado é cansativo. Aeroporto, filas, esperas, imigração, check-in, check-out... Essa parte burocrática é ruim, cansa fisicamente e emocionalmente. Porém, quando tudo passa e você começa a viver a lembrança da viagem é muito bom. É como uma flor que vai se abrindo e exalando seu perfume e espalhando toda a sua beleza. É enriquecedor.
Eu gostaria de viajar mais. Tem tantos lugares que eu gostaria de conhecer! A vida é curta e o mundo é enorme. Pouco a pouco eu vou seguindo. Programando, trabalhando e fazendo de tudo para manter-me sempre em movimento, em crescimento, e se possível voando alto, construindo meu status de turista.
Feliz dia do turismo!
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