Pular para o conteúdo principal

Deus é tão bom para mim


Entrei no meu carro fechei a porta, afivelei o cinto de segurança, dei a partida e liguei o rádio. Sai ouvindo uma música interpretada pelo bispo Jonathan Alvear. Deus é tão bom para mim era a música que estava tocando. Eu ouvia aquela canção e pensava na sua letra. As notícias não são boas, há desafios por todos os lados. Muitas famílias passando por tempos turbulentos.
“Às vezes dias vem com pesar e aflição e na jornada quanta dor deixa triste o coração...”. Embora o desejo do nosso coração seja o de viver em todo o tempo dias de prazeres e alegria, estes dias difíceis são reais. Nem sempre estamos sorrindo. Nem sempre estamos cantando. Nem sempre estamos saudáveis. Nem sempre temos sossego financeiro. Existem os dias contrários. Dias que nossa fé é desafiada, que nos falta o sorriso, que não nos vem a inspiração para cantar.
Mas...
Esta pequena palavra é fantástica! Mas, continua a música, quando eu fico a pensar no amor de Deus e seu cuidar, não posso nunca me queixar, Deus é tão bom para mim.
Eu tenho a opção de viver o peso dos dias maus. Tenho a opção de sentir a dor da alma e ir à mais profunda tristeza do meu coração por causa dos desafios que me sobrevém ou eu posso buscar o conforto e consolo em Deus que me sustenta e me ajuda. E quando eu tomo esta decisão eu consigo enxergar que sim, Deus é tão bom para mim.
“Seu espírito vem a mim e me dá vitória sem fim, Deus é tão bom para mim nunca posso me queixar”. O espírito consolador vem a nós. Ele nos ajuda e como disse o salmista Davi, ele vivifica! Entendeu? Ele torna a dar vida. Ele é o Deus que está conosco na montanha (entenda como dias de bonança) e ele é o Deus que está conosco no vale (entenda como dias difíceis). Nele não há sombra de variação.
O que nos faz crescer ou amadurecer? Dias tranquilos, calmos e serenos ou dias difíceis, turbulentos e sombrios? O que nos desafia a sair da mesmice? O que nos faz descobrir o nosso potencial? O que diferencia o ordinário do extraordinário? Não é o extra?
Eu também vivo dias de aflição, mas, não posso nunca me queixar porque Deus tem sido muito bom para mim. É questão de percepção. Não se lembra do salmo de Asafe? (Salmo 73) Ele esteve sobremodo carregado nas suas emoções enquanto manteve seu olhar ao que estava acontecendo à sua volta, mas, quando ele mudou sua percepção olhando para Deus ele pôde dizer o que esta canção diz: Deus é tão bom para mim, não posso me queixar.
Reavalie sua percepção. Olhe para Jesus. Traga a sua memória aquilo que pode te dar esperança e você descobrirá que apesar dos dias maus, Deus continua sendo bom.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que aprendo com a gazela?

Convidada para pregar no culto de encerramento das atividades (2013) do grupo Dorcas (grupo de mulheres da AIDB-Uberlândia), me senti motivada a estudar a história desta personagem bíblica que inspirou o nome do grupo. Quem foi Dorcas? O que seu nome significa? Quais seus valores? Porque sua história motiva outras mulheres que trabalham na obra do Senhor? O nome apresentado na história bíblica é Tabita e sua história é apresentada no contexto de sua morte. Estranho, não? A narrativa se encontra no livro de Atos, cap.9 à partir do verso 36. E assim começa a descrição dos fatos: “E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto”. Para um “leitor dinâmico” estes dois versos resume toda a história. A mulher existiu, era uma mulher de boas obras, ficou doente e morreu (ponto!). Porém estes dois versos mostra

Um encontro na fenda da rocha

Visitar as formações rochosas no início da semana me fez lembrar uma passagem interessante que se encontra no livro de Êxodo cap. 33 quando Moisés pediu para ver a glória de Deus. Impressiono-me com a ousadia desse homem em pedir para Deus algo tão grandioso. Enquanto olhava para as rochas pensava na história de Moisés, pois a bíblia menciona que Deus respondeu ao pedido dele. Não em sua totalidade é verdade, mas o levou numa fenda da rocha, tampou-lhe os olhos enquanto passava por ele e permitiu que visse suas costas.  Também me lembrei de duas músicas baseadas nessa história e gostaria de compartilhar com vocês... Uma é interpretada pela cantora Fernanda Brum se chama: “Em tua presença”  e a outra é interpretada pela cantora Alda Célia e se chama: “Mostra-me tua glória”  . Moisés desfrutou de um feito extraordinário, não ouve nada igual. Por quê?  Ele desejou um nível mais profundo de intimidade com Deus. Que possamos compartilhar do mesmo anseio de Moisés... Tenha

E o Fogo Lambeu a Água

Gosto de observar a multiforme graça de Deus. Em toda a bíblia podemos ler a respeito de estratégias pouco convencionais que Ele usou para livrar seu povo. Em uma batalha o sol e a lua pararam para que Israel pudesse lutar com vantagem sobre seu inimigo, em outra o grito e assombro foram as estratégias para conquista, outra Israel precisou apenas se colocar de pé para ver o livramento do Senhor e assim por diante. Cada batalha uma nova estratégia vinda da parte de Deus para livramento de seu povo. Aprecio a inspiração divina. Ele confunde os sábios com sua sabedoria e desarma os poderes das trevas com o simples sopro de sua boca. Quem é Deus como o nosso Deus? O interessante nessas histórias é perceber a sintonia que os homens e mulheres tinham com Deus. Eles sabiam que de Deus não se zomba e que cada peleja que enfrentavam estavam amparados por sua palavra. Sendo assim quando leio a história de Elias me maravilho. Ele desafiou os profetas de Baal a colocar a prova de quem e