Pular para o conteúdo principal

Submissão?

Submissão/sujeição é algo bastante complexo, repulsivo para muitos. É preciso reconhecer a autoridade para estar disposto a obedecer. Não dá para aceitar o domínio de qualquer um. Concorda? 
Quando há o reconhecimento de autoridade a submissão se torna fácil e uma benção. Exemplo disto encontro no livro de II Reis capítulo 8:1-6
Neste capítulo o profeta Eliseu orienta uma mulher sunamita a sair de sua terra, juntamente com sua família, e procurar lugares para se refugiar por um período de sete anos, período que Deus mandaria fome sobre a terra. (Ela estaria disposta a abandonar sua casa, seus bens, seus familiares e amigos por uma orientação de Eliseu? Estaria pronta a obedecer?)
A mulher obedeceu. Posso lhe assegurar que não foi difícil. Minha afirmação se baseia no conhecimento que esta mulher tinha a respeito da autoridade de Eliseu.
Ela observava o profeta a tempo (2 Rs 4:8), o reconhecia como santo de Deus (2 Rs 4:9-10). Em acordo com seu esposo providenciou repouso para Eliseu em sua casa. O profeta havia profetizado que ela teria um filho e ela teve (2 Rs 4:16-17). Seu filho morreu e através da oração do profeta ele ressuscitou (2 Rs 4:18-36). Ela sabia quem era Eliseu, sabia que estava sujeito a Deus e, portanto sujeitar-se a ele não era coisa difícil.
E onde está a benção na vida desta mulher ao se submeter à palavra do profeta?
Esta no seu retorno para casa ao fim dos sete anos. Ela voltou para casa e precisava pedir ao rei a restituição de seus bens. Precisaria clamar por um favor muito grande. Como faria? Quais os argumentos ela precisaria apresentar? Que abandonou sua casa por orientação de um profeta? Que se sujeitou à autoridade de Eliseu?
Bem, o fato é que Deus já havia providenciado tudo.
Geasi, o moço do profeta estava diante do rei falando sobre os feitos de Eliseu. O rei se interessou em saber o que este profeta fazia e como Deus o atendia. Geasi contou a história da mulher sunamita, e enquanto ele estava falando, a mulher chegou para apresentar sua petição. 
Não foi difícil. O caminho estava aberto! 
Ela teve todos seus bens de volta e mais do que podia imaginar. (Ef. 3:20)
Submissão à autoridade... Uma benção para quem pode se dispor a obedecer. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que aprendo com a gazela?

Convidada para pregar no culto de encerramento das atividades (2013) do grupo Dorcas (grupo de mulheres da AIDB-Uberlândia), me senti motivada a estudar a história desta personagem bíblica que inspirou o nome do grupo. Quem foi Dorcas? O que seu nome significa? Quais seus valores? Porque sua história motiva outras mulheres que trabalham na obra do Senhor? O nome apresentado na história bíblica é Tabita e sua história é apresentada no contexto de sua morte. Estranho, não? A narrativa se encontra no livro de Atos, cap.9 à partir do verso 36. E assim começa a descrição dos fatos: “E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto”. Para um “leitor dinâmico” estes dois versos resume toda a história. A mulher existiu, era uma mulher de boas obras, ficou doente e morreu (ponto!). Porém estes dois versos mostra

Um encontro na fenda da rocha

Visitar as formações rochosas no início da semana me fez lembrar uma passagem interessante que se encontra no livro de Êxodo cap. 33 quando Moisés pediu para ver a glória de Deus. Impressiono-me com a ousadia desse homem em pedir para Deus algo tão grandioso. Enquanto olhava para as rochas pensava na história de Moisés, pois a bíblia menciona que Deus respondeu ao pedido dele. Não em sua totalidade é verdade, mas o levou numa fenda da rocha, tampou-lhe os olhos enquanto passava por ele e permitiu que visse suas costas.  Também me lembrei de duas músicas baseadas nessa história e gostaria de compartilhar com vocês... Uma é interpretada pela cantora Fernanda Brum se chama: “Em tua presença”  e a outra é interpretada pela cantora Alda Célia e se chama: “Mostra-me tua glória”  . Moisés desfrutou de um feito extraordinário, não ouve nada igual. Por quê?  Ele desejou um nível mais profundo de intimidade com Deus. Que possamos compartilhar do mesmo anseio de Moisés... Tenha

E o Fogo Lambeu a Água

Gosto de observar a multiforme graça de Deus. Em toda a bíblia podemos ler a respeito de estratégias pouco convencionais que Ele usou para livrar seu povo. Em uma batalha o sol e a lua pararam para que Israel pudesse lutar com vantagem sobre seu inimigo, em outra o grito e assombro foram as estratégias para conquista, outra Israel precisou apenas se colocar de pé para ver o livramento do Senhor e assim por diante. Cada batalha uma nova estratégia vinda da parte de Deus para livramento de seu povo. Aprecio a inspiração divina. Ele confunde os sábios com sua sabedoria e desarma os poderes das trevas com o simples sopro de sua boca. Quem é Deus como o nosso Deus? O interessante nessas histórias é perceber a sintonia que os homens e mulheres tinham com Deus. Eles sabiam que de Deus não se zomba e que cada peleja que enfrentavam estavam amparados por sua palavra. Sendo assim quando leio a história de Elias me maravilho. Ele desafiou os profetas de Baal a colocar a prova de quem e