Pular para o conteúdo principal

Hospitalidade

Ontem conversando com uma tia comentava sobre como esta nova geração de casais são pouco receptivos... Falávamos sobre receber visitas em casa para uma visita cordial com um café, almoço ou jantar. São poucos os casais, recém-casados, que tem esta prática. Geralmente os que têm são aqueles que vieram de famílias que recebem visitas com alguma frequência.  Famílias que praticam a hospitalidade.  
Minha família sempre recebeu muitas visitas. Aprendi desde cedo a prática da hospitalidade. Reconheço que não sou nota 10 no assunto, mas não pretendo desistir de tentar. Meus irmãos são bons em “fazer sala”, bons de conversa, enquanto eu me dou melhor em cozinhar para as visitas. Gosto de servir a mesa. Cada um tem o seu papel. 
Muitas das visitas que recebemos são “visitas pastorais”. Algumas delas não estão em casa para um tempo de comunhão, mas para a gestão de conflitos. Outras estão em busca de conselhos e outros tipos de ajuda. Mas, quando a visita é para um tempo de comunhão é muito bom. Comemos, conversamos e nos divertimos ao redor da mesa. 
Pouco tempo atrás recebemos um primo em casa. Ele veio nos visitar com sua esposa. Almoçamos juntos naquele dia. O almoço acabou e a conversa fluiu. Trocamos muitas experiências cristãs. Ele nos contou as suas e nos contamos a ele as nossas. Foi um tempo muito gostoso de comunhão. Fomos edificados com os testemunhos e no compartilhar a nossa fé. 
Até hoje contamos o prazer daquela comunhão, este foi o resultado daquela visita. Somos edificados ao nos lembrarmos dos testemunhos de fé e com certeza, temos o desejo de repetir o convite para o almoço.
Como é bom sair de um lugar com a sensação de bem estar. Se pudermos oferecer isto a uma visita, faremos uma boa coisa!
Lembro-me de um homem que meu pai costumava visitar. Depois de uma enfermidade, ele ficou debilitado numa cama. Sempre minha família acompanhava meu pai naquelas visitas. Íamos para confortá-lo com oração, palavra da Deus e cânticos. As visitas ao “Anibrão”, como era chamado, não se encerravam enquanto ele não orava por nós. Ele dizia sempre: agora sou eu quem vai orar por vocês. Nós nos ajoelhávamos ao redor da cama dele e então recebíamos sua oração. Era confortante e me impactou.
Quando meu “tio Zé” ficou hospitalizado ele sempre recebia suas visitas com um largo sorriso. Mesmo com dores e muito debilitado, não lhe faltava forças e disposição para fazer alguém se sentir bem.
Que bom e agradável é que os irmãos vivam em união (Salmos 133:1). É um exercício que vale a pena. Se alguma vez não der certo, não anulará a possibilidade de gerar bem estar, comunhão e uma boa hospitalidade.
Faça um teste!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que aprendo com a gazela?

Convidada para pregar no culto de encerramento das atividades (2013) do grupo Dorcas (grupo de mulheres da AIDB-Uberlândia), me senti motivada a estudar a história desta personagem bíblica que inspirou o nome do grupo. Quem foi Dorcas? O que seu nome significa? Quais seus valores? Porque sua história motiva outras mulheres que trabalham na obra do Senhor? O nome apresentado na história bíblica é Tabita e sua história é apresentada no contexto de sua morte. Estranho, não? A narrativa se encontra no livro de Atos, cap.9 à partir do verso 36. E assim começa a descrição dos fatos: “E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto”. Para um “leitor dinâmico” estes dois versos resume toda a história. A mulher existiu, era uma mulher de boas obras, ficou doente e morreu (ponto!). Porém estes dois versos mostra

Um encontro na fenda da rocha

Visitar as formações rochosas no início da semana me fez lembrar uma passagem interessante que se encontra no livro de Êxodo cap. 33 quando Moisés pediu para ver a glória de Deus. Impressiono-me com a ousadia desse homem em pedir para Deus algo tão grandioso. Enquanto olhava para as rochas pensava na história de Moisés, pois a bíblia menciona que Deus respondeu ao pedido dele. Não em sua totalidade é verdade, mas o levou numa fenda da rocha, tampou-lhe os olhos enquanto passava por ele e permitiu que visse suas costas.  Também me lembrei de duas músicas baseadas nessa história e gostaria de compartilhar com vocês... Uma é interpretada pela cantora Fernanda Brum se chama: “Em tua presença”  e a outra é interpretada pela cantora Alda Célia e se chama: “Mostra-me tua glória”  . Moisés desfrutou de um feito extraordinário, não ouve nada igual. Por quê?  Ele desejou um nível mais profundo de intimidade com Deus. Que possamos compartilhar do mesmo anseio de Moisés... Tenha

E o Fogo Lambeu a Água

Gosto de observar a multiforme graça de Deus. Em toda a bíblia podemos ler a respeito de estratégias pouco convencionais que Ele usou para livrar seu povo. Em uma batalha o sol e a lua pararam para que Israel pudesse lutar com vantagem sobre seu inimigo, em outra o grito e assombro foram as estratégias para conquista, outra Israel precisou apenas se colocar de pé para ver o livramento do Senhor e assim por diante. Cada batalha uma nova estratégia vinda da parte de Deus para livramento de seu povo. Aprecio a inspiração divina. Ele confunde os sábios com sua sabedoria e desarma os poderes das trevas com o simples sopro de sua boca. Quem é Deus como o nosso Deus? O interessante nessas histórias é perceber a sintonia que os homens e mulheres tinham com Deus. Eles sabiam que de Deus não se zomba e que cada peleja que enfrentavam estavam amparados por sua palavra. Sendo assim quando leio a história de Elias me maravilho. Ele desafiou os profetas de Baal a colocar a prova de quem e