Um dos maiores desafios que vejo, numa busca por um novo emprego, é preencher o requisito de “experiência”. Este item se torna ainda mais desafiador quando se quer dar um salto profissional. Por quê? Simplesmente pelo fato de que experiência você só adquire na prática e se não tem oportunidade para a prática como isto pode acontecer?
Diante desta questão, fui impulsionada a escrever num papel quais as minhas “experiências”, não apenas profissional, mas também de vida. Quais cursos eu fiz, quais habilidades eu adquiri, quais atividades eu já desenvolvi. Eu queria ter algo para “ver”. Algo para pensar... Na verdade eu queria mesmo era comprovar minhas experiências.
Então comecei minha lista ressaltando um dos primeiros cursos que fiz, aos nove anos de idade. Pintura em tecido. Não foi muito difícil aprender. Naquela época os bebes usavam fraldas de tecido. Foi daí que ganhei meu primeiro ‘salário’. Comprei brinquedos e outras coisas com o dinheiro. Foi minha primeira experiência de ‘trabalho’ e recompensa.
Depois daquele curso viriam muitos mais voltados para artesanato. Fiz curso de caixas decoradas com tecido e caixas de papelão micro ondulado.
Aprendi a fazer flores de nylon. Aprendi a fazer bordados em tapetes, crochê e macramê. Com isto descobri que meus nervos são desafiados na medida em que os fios dão nó, apesar da habilidade para este trabalho.
Também fiz cursos voltados para a música. Por alguns anos estudei teclado. Além do teclado, estudei também bateria. Infelizmente ou felizmente, não sei bem ao certo, fiquei apenas na partitura. Aprecio muito música e dou valor para quem tem disciplina para estudá-la.
Fiz cursos variados com pequena duração como curso de trabalhos com E.V.A., curso de texturização, liderança infantil e o que eu mais amei - curso de design de luminária. Outros cursos que fiz foram mais prolongados como o curso de vendas, estilismo e culinária e gastronomia para executivos. Pode parecer muito estranho, mas eu fiz sim um curso de vendas. Logo eu! E mais incrível ainda, na teoria me saí muito bem...
Já fui atendente de lanchonete, já fui balconista numa loja de confecções, já fui digitalizadora e atendente de telemarketing. Eu amei ter trabalhado como locutora numa rádio local. Rádio é uma coisa muito bacana de se fazer.
Já fiz arte em biscuit, já decorei festas, já confeitei bolos, já fiz várias pinturas em tela, já fiz esculturas, já organizei uma exposição fotográfica e já fiz faixas para cabelo. Já fui cerimonialista de eventos, já fui professora de crianças da escola dominical, já fui líder de jovens, já palestrei para públicos variados.
Já fiz curso de inglês, já estive numa entrevista num consulado. Adquiri minha CNH.
Me formei por uma universidade federal, já fiz minha pós graduação. Já trabalhei como cadista, projetista e designer. Já trabalhei com móveis de escritório e divisórias. Gostei desta área do design, mas minha pós me mostrou muitas outras possibilidades... Aprendi trabalhar minhas habilidades de desenho, aprendi fazer maquetes e fotografar.
Fiz um blog, onde publico minhas ‘crônicas reflexivas’ e por causa dele publiquei um livro. Já fiz algumas viagens interessantes neste nosso país, já viajei de carro, ônibus e avião...
No fim das contas percebi que minhas experiências pode não significar muito numa entrevista de emprego, mas vive-las me enchem de vida! Que venham muitas mais...
E você, consegue listar suas experiencias?
E você, consegue listar suas experiencias?
Comentários
Olha que legal. Quando vi sua proposta na postagem achei super interessante, mas acabei não te escrevendo.
Esta semana participei de uma entrevista de emprego e a psicóloga pediu que escrevesse um texto descrevendo as habilidades que gostaria que ela soubesse e que não estão em um currículo normal... rsrs
Escrevi uma lista bem diferente e lembrei de você.
Com amor,
Fernanda Lourenço