Há alguns dias, compartilhei com os membros da igreja que frequento uma mensagem com o tema: A Jornada da Fé . Naquela ocasião, usei como metáfora uma experiência que tive ao visitar dois pontos turísticos no Peru — a montaña Vinicunca e a Laguna Humantay — para me referir à jornada da fé. Falei sobre a beleza daqueles lugares e do êxtase que é estar diante daquelas paisagens. Porém, para acessá-los, é necessário percorrer trilhas desafiadoras — nem tanto pelo terreno, mas pela alta altitude. É necessário muito esforço físico à medida que a altitude aumenta. O fôlego fica curto e a caminhada se torna bastante difícil. Eu havia me preparado para enfrentar aquelas trilhas, mas, mesmo assim, foi desafiador. No fim, valeu muito a pena: o passeio foi sensacional, uma experiência memorável. Usei essas experiências no Peru como metáfora porque a trilha pelo vale até chegar ao alto da montanha foi muito marcante. Tenho uma foto que a guia turística, que estava me acompanhando, tirou d...
Mês passado estive com uma pessoa e falei com ela sobre identidade. Acho que fui muito contundente ao expressar minha opinião — mais do que eu gostaria. Porém, esse é realmente um tema que me atrai. O dicionário Michaelis define identidade como uma série de características próprias de uma pessoa ou coisa, por meio das quais podemos distingui-las. São essas características que nos tornam seres individuais. Embora vivamos juntos, como sociedade, cada um de nós é único; diferente. A cada dia fico mais impressionada com a tentativa da sociedade de padronizar-nos. As redes sociais se tornaram antros de divulgação de modelos a seguir, e as pessoas, em busca de pertencimento, seguem cegamente esses padrões. A velocidade com que essas fagulhas são lançadas e espalhadas é assustadora. Basta um “influenciador” lançar um produto, uma estética ou um serviço para que a internet se encarregue de reproduzi-lo em massa. Claro, esse comportamento não é novo. Mas a velocidade de propagação, por caus...