Quando comecei a olhar para o Peru como meu próximo destino, lá em 2019, percebi que precisava me preparar fisicamente. Eu era sedentária, passava o dia sentada no trabalho, não cuidava da alimentação e estava confortável com meu estado físico. A imagem no espelho não me incomodava muito. Essa consciência de que eu precisava me movimentar veio depois de uma viagem à Itália. Caminhei muito nos passeios turísticos e, à noite, chegava ao hotel exausta. Mal dava tempo de sentir o jet lag de tanto cansaço físico. Com Machu Picchu em mente, me matriculei numa academia. Fiz minha primeira avaliação de bioimpedância e levei um susto: a minha condição era bem pior do que imaginava. A pessoa que me avaliou foi bastante direta, sem poupar comentários. Comecei na musculação, mas sem mudar minha alimentação. Na época, eu era resistente a qualquer coisa que parecesse dieta. Para mim, cuidar da alimentação significava abrir mão dos prazeres da mesa – e eu amo comer. Sou uma verdadeira gourmand , ap...