Hoje, após o expediente, sentei-me à mesa com minha mãe. Tomávamos café e saboreávamos um bolo de cenoura, e a conversa, como sempre, foi se aprofundando. Em certo momento, comentei com ela sobre a minha criação. Admiro muito os meus pais e a forma como conduziram a nossa educação. Minha mãe foi firme na correção — uma verdadeira mãe “raiz” dos anos 80. “Tatuou” em mim a marca Havaianas, me fez engolir o choro, repetiu inúmeras vezes que eu não era todo mundo e deixou bem claro que eu não teria tudo o que quisesse na vida. Com ela, aprendi sobre mérito e o valor das minhas conquistas. Meu pai foi diferente. Mais da palavra, das metáforas. E como doíam — e ensinavam — as lições escondidas nas histórias que ele contava. Métodos distintos, mas ambos eficazes. Hoje, reconheço o quanto cada correção foi necessária e importantíssima. As coisas são diferentes agora, né? Ah, fala sério! Eu sou da época em que Merthiolate ardia . Você sabe o que é isso? Não fui uma criança de fazer muita b...